Durante 11 dias, a cidade de Myth Drannor voltou a prosperar alimentada pela energia do mythal e de seus novos ocupantes. Dia após dia, as pedras arruinadas iam regenerando a arquitetura gloriosa da antiga cidade. Como se vivessem um sonho, os heróis eram testemunhas daquele poder capaz de devolver aos seus lugares cada fragmento do passado da cidade élfica.
Cada um deles também ocupou-se nesse período de importantes tarefas.
Derdeil Óphodda, escolhido de Rhange Hesysthance, o deus da magia, dedicou-se à criação de pergaminhos mágicos que teriam bom uso no futuro, bem como entregou-se à leitura do tomo do entendimento, que ampliou seus sentidos e sabedoria.
O corvo Edgar, familiar de Derdeil, libertou-se do anel mágico que possui, passando a quem interessasse. Manteve-se a maior parte do tempo a zelar por seu mestre, enquanto este concentrava-se nos rituais de confecção de pergaminhos mágicos e de estudo do tomo.
Mari'bel, a killorien filha da Grande Floresta, explorou os sítios
mais interessantes da ruína, registrando os rastros e cuidando de recuperar arcos, espadas e itens que pudessem ter bom uso na mão dos habitantes que iam chegando. A guardiã iniciada do arco de Timothy Hunter buscou comungar com a floresta de Cormanthor por um dia após isso. Ela sentiu a antiguidade daquela mata filha da Grande Floresta, percebendo desde a agonia dos pequenos animais capturados e explorados pelos sembianos até as ancestrais árvores massacradas pelas fornalhas dos zhentarianos servos de Bane. Ela percebeu as vilas destruídas dos elfos e as cicatrizes deixadas pelos mortos-vivos drows.
Rufus Lightfoot e seu cão Azuzu também inspecionaram os pormenores das outrora ruínas, solicitando que Derdeil identificasse o que fosse necessário, bem como certificando-se da segurança do ambiente urbano.
Sérgio Reis, o bardo pouco amistoso aos elfos, optou por ocupar uma das torres arcanas que Mari'bel e Rufus indicaram como os pontos mais seguros da cidade. Com a ajuda de seu fiel seguidor elfo Pena Branca e do mestre da bebedeira Braad, o cãozinho do berrante criou no térreo uma taverna para trazer alegria ao coração dos que chegavam à nova cidade.
Por certo, ninguém tinha mais afazeres do que Kaliandra Boaventura e Cameron Noites. Com a chegada de mais de uma centena de elfos, além de Dhyon e os outros, Kaliandra viu-se alçada à uma posição de liderança. Os recém-chegados clamavam por orientação e ansiavam pela paz que a rainha Amídalas dos elfos traria.
Haviam ali guerreiros e aristocratas, guardiões e até mesmo um bárbaro, bardos e sobreviventes. Todos receberam armas de fina feitura, boas armaduras, comida e um teto, mas Kaliandra deixou que a embaixadora da rainha Katniss Everdoom cuidasse da recepção e trato com os elfos sobreviventes de Cormanthor, pois tinha de entregar-se totalmente a tentar mostrar-se digna para a espada da lua do clã Evalandriel que encontrara.
Cameron indicou o risco de abster-se de comandar os que convergiam para Myth Drannor, mas ele mesmo não pode deixar de zelar por sua amada, enquanto ela se entregava ao extenuante ritual de purificação. Nem mesmo quando chegaram novos embaixadores da rainha Amídala Ancalímon informando que em 3 dias, sua majestade ali estaria, desviou o foco da trovadora da espada.
Por fim, no momento derradeiro, no limite de suas forças, Kaliandra Boaventura fez com que seu espírito subjugasse o ego da espada, mostrando que havia sim ali uma líder e uma campeã e que seu nome era Kaliandra Boaventura. Foi quando da mata surgiu uma pequena e sagaz raposa...
E o ritual da maribel na floresta?? Passei um dia inteiro comungando com a natureza e não ganhei nenhuma informação com isso??
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