Tendo pulado intrepidamente no buraco com Azuzu II, Rufus Lightfoot aproveitou-se da urgência dos drows para chegar ao solo desapercebido, enquanto a dupla de sentinelas corria para alertar seus camaradas. O hobbit preferiu recuar alguns passos e esconder-se nas sombras, junto ao fundo da caverna irregular com seu cão de montaria. Ele viu que haviam por ali outros quatro drows, todos homens, sentados ao redor de uma mesa, enquanto o sinal do alarme ecoava pelo desfiladeiro que havia após o fim da caverna. Reunido, o sexteto retornou em direção à corda que conduziria ao aposento acima onde estavam os demais heróis da superfície.
A arqueira Mari´bel, que aproximava-se da passagem no chão, de arco em punho, percebeu a aproximação dos inimigos. Estes logo a alvejaram com suas setas envenenadas. As palavras da fada foram de alerta, enquanto seu corpo resistia ao veneno de aranha. Derdeil Óphodda preferiu posicionar-se em local mais seguro, enquanto os drows já manobravam para atacar. Foi só então que Rufus avistou o mais estranho e ameaçador dos inimigos. Ele era um drow, mas não como os demais. Seu corpo não possuía a pele negra dos outros elfos das profundezas, via-se perfeitamente a carne exposta, os músculos e ligamentos movendo-se, certamente um profano morto-vivo, que era rápido e tomou a dianteira do ataque. Novas setas voaram colidindo sem efeito contra a armadura completa do paladino Jorge da Capadócia, ao mesmo tempo que a monstruosidade morta-viva subia pela corda e recebeu ataques oportunos. O paladino de Tyr invocou o poder da justiça para esmagar aquele mal profano, contando com o auxílio dos golpes do monge Braad e de Mari´bel.
Um nível abaixo, Lightfoot e Azuzu viam que apenas um dos drows, o mais bem armadurado deles, ficara próximo à mesa. Dois outros preparavam-se para subir depois do zumbi, enquanto dois ficariam disparando suas bestas. O último drow sacou uma varinha e se posicionou.
Braad não perdeu tempo e deu uma sequência de golpes na criatura sem pele, que expelia uma gosma verde e ácida. Chuck Norris veio em carga, ainda em forma de leopardo, cortando com as garras. O bardo Sérgio também escolheu atacar usando seu arco, mas seu tiro errou o alvo. Jorge da Capadócia, no entanto, descarregou sua fúria justiceira sobre o cadáver animado por energia negativa, que mesmo tão fustigado, resistia. O mago Derdeil recuou, enquanto a arqueira killorien disparou uma flecha certeira que partiu a corda e derrubou o morto-vivo. Ela recuou e abriu espaço para os demais.
A queda de quase 10 metros feriu ainda mais a criatura morta-viva, mas não a destruiu. Os guerreiros que aguardavam abaixo desviaram e, tão logo seu serviçal zumbi se pôs de pé, estes levitaram até o nível superior, já chegando e atacando. O primeiro guerreiro atingiu o paladino, enquanto o morto-vivo foi vitimado pelo monge bêbado, após receber um ataque oportuno. O líder dos drows deixou a retaguarda e se posicionou ao lado dos atiradores, que dispararam contra o mestre da bebedeira já muito ferido. O mago inimigo bebeu uma poção e se movimentou como uma aranha grudado à parede e depois ao teto, esperando ainda pelo momento ideal.
Na passagem, Sérgio tornou a tentar um disparo com seu arco, com novo insucesso. Jorge da Capadócia teve mais sorte em atacar o elfo negro à sua frente, embora já não tivesse o mesmo impacto que contra o morto-vivo. A fada arqueira escalou a parede com os efeitos aracnídeos da poção que tomara e disparou contra os drows. Derdeil Óphoda, que se resguardara até então, disparou um míssil mágico contra o inimigo mais próximo.
Os guerreiros drows atacaram sem se intimidar. O primeiro se movimentou e feriu Jorge da Capadócia, que também recebia as setas envenenadas, sem trespassar sua armadura. O segundo guerreiro, com um golpe preciso, vitimou Braad. Com o caminho aberto, o mago drow escalou até a entrada do túnel e disparou um relâmpago de sua varinha contra o paladino, que desviou um tanto, mas foi ferido gravemente. O líder dos drows também levitou até o nível superior, deixando apenas os sentinelas com bestas lá embaixo, mas o druida investiu contra ele em carga.
Foi nesse momento, que os olhos de Rufus viram um novo vulto emergir do abismo ao fundo. Se tratava de mais um drow, mas dessa vez uma mulher, ela trazia na mão esquerda uma varinha. O hobbit também começou a escutar a cantoria de Sérgio Reis lá em cima, que vinha para animar os camaradas na batalha.
O paladino de Tyr não saiu da linha de frente, mantendo seus ataques sobre o guerreiro drow. Mari´bel disparou nova flecha certeira e matou o elfo negro ferido por Jorge. O servo de Azuth sacrificou sua vitalidade e invocou um desnortear mágico, mas não teve a concentração necessária.
O guerreiro drow que restara investiu em carga contra o bardo, enquanto o mago saiu do buraco, se posicionou e conjurou novo relâmpago da varinha sobre o paladino, que esquivou-se como pode, mas já se aproximava do limite de suas forças, e Óphoda, que recebeu todo o dano. O líder dos elfos negros movimentou-se e libertou-se do leopardo. Os drows do nível inferior tornaram a disparar as bestas contra o paladino na esperança de derrubá-lo, mas a armadura tornou a resistir. O druida tornou a agarrar o líder, mantendo-o ocupado.
Rufus Lightfoot e Azuzu permaneciam atentos e viram que a drow recém-chegada avançava furtiva e tinha na sua mira os outros drows. Quando ela ativou a varinha e disparou um raio de luz, ele aproveitou para atirar com seu pequeno arco no mesmo alvo. Pego desprevenido, o besteiro drow ficou aturdido e ofuscado, percebendo apenas a drow como inimiga. porém, Rufus havia se dando conta de que aquela drow, que usava da luz e não das trevas, sacrificava o vigor para usar da magia, ao contrário dos outros elfos negros.
Sérgio Reis continuou cantando e recuou um passo para disparar contra o drow que o ameaçava, mas teve sucesso apenas na canção. Jorge da Capadócia investiu contra o mago, que, no entanto, apesar de ferido, não arrefeceu. A arqueira killorien pretendeu matar o mago, mas atrapalhou-se com o arco, escorregando pela parede de volta ao nível do chão. Derdeil Óphoda insistiu na mesma magia, sacrificou seu vigor, o que funcionou, mas não venceu a resistência mágica do drow.
Por sua vez, o líder dos drows não conseguia se soltar do ardiloso leopardo, mas sacou de uma adaga com a qual o cortou no ventre. O mago recuou e com novo relâmpago atingiu o paladino, a arqueira e o mago de Halruaa. Jorge mal mantinha-se de pé, Derdeil também sentia a constituição faltar-lhe. Chuck Norris, mesmo ferido, rasgava a carne do inimigo sem piedade.
Lá embaixo, os dois drows se posicionaram de costas para Rufus e dispararam contra a elfa negra. O hobbit aproveitou-se para outro ataque soturno, que em conjunção com um novo disparo luminoso da elfa negra serviu para matar um dos antagonistas, enquanto o outro finalmente percebeu que estava cercado.
Jorge da Capadócia moveu-se para o flanco do mago para ser o único alvo, atingindo-o mais uma vez com sua espada longa. Mari´bel subiu pelas paredes novamente e terminou o serviço com uma flecha certeira na cabeça do mago drow. Derdeil lançou um míssil mágico contra o o guerreiro que restara, mas este preferiu partir em carga contra o paladino, sem sucesso. O líder dos drows tentou soltar-se, mas estava bem agarrado dessa vez e optou, então, por uma escuridão mágica. Chuck seguiu atacando, mesmo sem ver nada.
A elfa negra se posicionara próxima da mesa, mas o drow restante, que trocara a besta pela rapier avançou e a cortou tentando impedir o uso da varinha de luz. A elfa negra sacou uma adaga com a outra mão e passou a flanqueá-lo com o hobbit e seu cão que vieram em carga.
Enquanto o bardo Sérgio Reis ainda cantava e errava suas flechas, o paladino ofereceu uma chance de rendição ao guerreiro drow restante na língua dos elfos, curando-se com a graça do poder de Tyr paralelamente. Sem esperar, no entanto, Mari´bel tornou a disparar contra o inimigo, matando-o também.
- Acalma-te, lady Mari´bel, pois este poderia ser nosso prisioneiro - gritou o paladino.
O clérigo Derdeil avançou para realizar os primeiro socorros no monge caído, mesmo que ainda restasse o líder na escuridão com o druida. Este feriu Chuck mais uma vez, mas foi o druida de Silvanus que o vitimou desfazendo a escuridão mágica.
O último dos drows tentou matar a traidora elfa negra, mas foram Rufus e Azuzu que o atingiram, lançando o inimigo pelo abismo. Para surpresa deles, uma gargântica pata de aranha agarrou o drow. Eles puderam então perceber a aranha, grande como um dragão, colada à parede do abismo recoberta em sua teia, parecendo apenas esperar por uma presa.
Lá em cima, Sérgio Reis passou a pilhar o cadáver do drow mais próximo, Derdeil aproximou-se avaliado os inimigos tombados. Jorge usou as bençãos de Tyr para curar o monge ainda caído. Chuck desceu com um salto felino pelo buraco para ver como as coisas estavam lá embaixo. Ao deparar-se com a drow, foi necessário o alerta de Rufus de que ela não estava contra eles.
Logo, quando estavam todos reunidos, algumas explicações começaram a ser dadas:
- Quem é você? - Interrogou o paladino em tom inquisitorial.
- Eu sou Dzariah T´sarran, filha de Irinea T´sarran, herdeira da casa T´sarran, serva de Kiaransalee.
- Eu vejo que você serve a uma divindade menor dos drows.. - comentou Sérgio Reis, deixando de lado os corpos caídos dos drows, onde apenas Derdeil permaneceu.
- Kiaransalee é a senhora da morte e dos mortos! - Afirmou a drow com convicção.
- Por que deveríamos confiar em você, serva da morte? - Indagou o paladino de Tyr ainda duvidoso.
- Ela lutou contra nossos inimigos - interviu Rufus.
- Estes drows, servos da rainha das aranhas, que vocês combatem destruíram minha família e tomaram nosso entreposto comercial de Szith Morcane. Eu desejo vingança.
- Um bom motivo como qualquer outro - ponderou Rufus.
- A ajuda seria bem vinda... - considerou Mari´bel.
- Eu sinto o mal em você, mulher! - Afirmou Jorge usando de sua fé para sentir o mal que havia nela.
- O que há lá embaixo? - Quis saber Sérgio curioso.
- Uma aranha beeeeeem grande - disse Rufus.
- Ela é capaz de detectar qualquer não drow que caminhe pelo abismo e tocar suas teias. Ela o devorará imediatamente. Além disso, o entreposto se distribui ao longo do abismo. - A serva de Kiaransalee fez um desenho no chão com sua adaga. Aqui está a área das tropas, aqui a academia arcana. Ao centro está o mercado. Por esses dois lados entra-se nas cavernas dos camponeses e escravos. No final, há a antiga residência de minha família, agora ocupadas pelos malditos.
- Ainda não tenho certeza se devemos confiar nela.. - resmungou o paladino. - Você sabe de uma elfa.. Kaliandra Boaventura?
- Não sei nada de elfa. Estava reclusa em uma caverna secreta desde o ataque.
- Por que os drows conseguem fazer uso da magia? - Quis saber Sérgio Reis mostrando alguns dos itens mágicos que recolhera.
- Nem todos.. você não.. - observou Rufus.
- Kiaransalee já não responde minhas preces... mas os servos da senhora das aranhas tem alguma estranha vantagem... ou algum profano sacrifício que alimenta suas magias... - disse Dzariah em tom de desgosto.
- Eu sonhei com os deuses.. Tyr, Silvanus, Chauntea, Bibiana, todos presos na teia da Senhora dos Drows. Talvez isso explique alguma coisa... - refletiu o paladino em voz alta.
- Debemos seguir adelante... - disse Braad que vigiava o buraco.
- Rauuu... - concordou Chuck ainda em forma de leopardo.
- Nós podemos seguir.. - disse Derdeil que chegava limpando sangue de sua adaga, vindo do meio dos drows. - Não há porque sacrificar mais tempo aqui, se Kaliandra espera por nós entre os drows, criaturas vis...
A queda de quase 10 metros feriu ainda mais a criatura morta-viva, mas não a destruiu. Os guerreiros que aguardavam abaixo desviaram e, tão logo seu serviçal zumbi se pôs de pé, estes levitaram até o nível superior, já chegando e atacando. O primeiro guerreiro atingiu o paladino, enquanto o morto-vivo foi vitimado pelo monge bêbado, após receber um ataque oportuno. O líder dos drows deixou a retaguarda e se posicionou ao lado dos atiradores, que dispararam contra o mestre da bebedeira já muito ferido. O mago inimigo bebeu uma poção e se movimentou como uma aranha grudado à parede e depois ao teto, esperando ainda pelo momento ideal.
Na passagem, Sérgio tornou a tentar um disparo com seu arco, com novo insucesso. Jorge da Capadócia teve mais sorte em atacar o elfo negro à sua frente, embora já não tivesse o mesmo impacto que contra o morto-vivo. A fada arqueira escalou a parede com os efeitos aracnídeos da poção que tomara e disparou contra os drows. Derdeil Óphoda, que se resguardara até então, disparou um míssil mágico contra o inimigo mais próximo.
Os guerreiros drows atacaram sem se intimidar. O primeiro se movimentou e feriu Jorge da Capadócia, que também recebia as setas envenenadas, sem trespassar sua armadura. O segundo guerreiro, com um golpe preciso, vitimou Braad. Com o caminho aberto, o mago drow escalou até a entrada do túnel e disparou um relâmpago de sua varinha contra o paladino, que desviou um tanto, mas foi ferido gravemente. O líder dos drows também levitou até o nível superior, deixando apenas os sentinelas com bestas lá embaixo, mas o druida investiu contra ele em carga.
Foi nesse momento, que os olhos de Rufus viram um novo vulto emergir do abismo ao fundo. Se tratava de mais um drow, mas dessa vez uma mulher, ela trazia na mão esquerda uma varinha. O hobbit também começou a escutar a cantoria de Sérgio Reis lá em cima, que vinha para animar os camaradas na batalha.
O paladino de Tyr não saiu da linha de frente, mantendo seus ataques sobre o guerreiro drow. Mari´bel disparou nova flecha certeira e matou o elfo negro ferido por Jorge. O servo de Azuth sacrificou sua vitalidade e invocou um desnortear mágico, mas não teve a concentração necessária.
O guerreiro drow que restara investiu em carga contra o bardo, enquanto o mago saiu do buraco, se posicionou e conjurou novo relâmpago da varinha sobre o paladino, que esquivou-se como pode, mas já se aproximava do limite de suas forças, e Óphoda, que recebeu todo o dano. O líder dos elfos negros movimentou-se e libertou-se do leopardo. Os drows do nível inferior tornaram a disparar as bestas contra o paladino na esperança de derrubá-lo, mas a armadura tornou a resistir. O druida tornou a agarrar o líder, mantendo-o ocupado.
Rufus Lightfoot e Azuzu permaneciam atentos e viram que a drow recém-chegada avançava furtiva e tinha na sua mira os outros drows. Quando ela ativou a varinha e disparou um raio de luz, ele aproveitou para atirar com seu pequeno arco no mesmo alvo. Pego desprevenido, o besteiro drow ficou aturdido e ofuscado, percebendo apenas a drow como inimiga. porém, Rufus havia se dando conta de que aquela drow, que usava da luz e não das trevas, sacrificava o vigor para usar da magia, ao contrário dos outros elfos negros.
Sérgio Reis continuou cantando e recuou um passo para disparar contra o drow que o ameaçava, mas teve sucesso apenas na canção. Jorge da Capadócia investiu contra o mago, que, no entanto, apesar de ferido, não arrefeceu. A arqueira killorien pretendeu matar o mago, mas atrapalhou-se com o arco, escorregando pela parede de volta ao nível do chão. Derdeil Óphoda insistiu na mesma magia, sacrificou seu vigor, o que funcionou, mas não venceu a resistência mágica do drow.
Por sua vez, o líder dos drows não conseguia se soltar do ardiloso leopardo, mas sacou de uma adaga com a qual o cortou no ventre. O mago recuou e com novo relâmpago atingiu o paladino, a arqueira e o mago de Halruaa. Jorge mal mantinha-se de pé, Derdeil também sentia a constituição faltar-lhe. Chuck Norris, mesmo ferido, rasgava a carne do inimigo sem piedade.
Lá embaixo, os dois drows se posicionaram de costas para Rufus e dispararam contra a elfa negra. O hobbit aproveitou-se para outro ataque soturno, que em conjunção com um novo disparo luminoso da elfa negra serviu para matar um dos antagonistas, enquanto o outro finalmente percebeu que estava cercado.
Jorge da Capadócia moveu-se para o flanco do mago para ser o único alvo, atingindo-o mais uma vez com sua espada longa. Mari´bel subiu pelas paredes novamente e terminou o serviço com uma flecha certeira na cabeça do mago drow. Derdeil lançou um míssil mágico contra o o guerreiro que restara, mas este preferiu partir em carga contra o paladino, sem sucesso. O líder dos drows tentou soltar-se, mas estava bem agarrado dessa vez e optou, então, por uma escuridão mágica. Chuck seguiu atacando, mesmo sem ver nada.
A elfa negra se posicionara próxima da mesa, mas o drow restante, que trocara a besta pela rapier avançou e a cortou tentando impedir o uso da varinha de luz. A elfa negra sacou uma adaga com a outra mão e passou a flanqueá-lo com o hobbit e seu cão que vieram em carga.
Enquanto o bardo Sérgio Reis ainda cantava e errava suas flechas, o paladino ofereceu uma chance de rendição ao guerreiro drow restante na língua dos elfos, curando-se com a graça do poder de Tyr paralelamente. Sem esperar, no entanto, Mari´bel tornou a disparar contra o inimigo, matando-o também.
- Acalma-te, lady Mari´bel, pois este poderia ser nosso prisioneiro - gritou o paladino.
O clérigo Derdeil avançou para realizar os primeiro socorros no monge caído, mesmo que ainda restasse o líder na escuridão com o druida. Este feriu Chuck mais uma vez, mas foi o druida de Silvanus que o vitimou desfazendo a escuridão mágica.
O último dos drows tentou matar a traidora elfa negra, mas foram Rufus e Azuzu que o atingiram, lançando o inimigo pelo abismo. Para surpresa deles, uma gargântica pata de aranha agarrou o drow. Eles puderam então perceber a aranha, grande como um dragão, colada à parede do abismo recoberta em sua teia, parecendo apenas esperar por uma presa.
Lá em cima, Sérgio Reis passou a pilhar o cadáver do drow mais próximo, Derdeil aproximou-se avaliado os inimigos tombados. Jorge usou as bençãos de Tyr para curar o monge ainda caído. Chuck desceu com um salto felino pelo buraco para ver como as coisas estavam lá embaixo. Ao deparar-se com a drow, foi necessário o alerta de Rufus de que ela não estava contra eles.
Logo, quando estavam todos reunidos, algumas explicações começaram a ser dadas:
- Quem é você? - Interrogou o paladino em tom inquisitorial.
- Eu sou Dzariah T´sarran, filha de Irinea T´sarran, herdeira da casa T´sarran, serva de Kiaransalee.
- Eu vejo que você serve a uma divindade menor dos drows.. - comentou Sérgio Reis, deixando de lado os corpos caídos dos drows, onde apenas Derdeil permaneceu.
- Kiaransalee é a senhora da morte e dos mortos! - Afirmou a drow com convicção.
- Por que deveríamos confiar em você, serva da morte? - Indagou o paladino de Tyr ainda duvidoso.
- Ela lutou contra nossos inimigos - interviu Rufus.
- Estes drows, servos da rainha das aranhas, que vocês combatem destruíram minha família e tomaram nosso entreposto comercial de Szith Morcane. Eu desejo vingança.
- Um bom motivo como qualquer outro - ponderou Rufus.
- A ajuda seria bem vinda... - considerou Mari´bel.
- Eu sinto o mal em você, mulher! - Afirmou Jorge usando de sua fé para sentir o mal que havia nela.
- O que há lá embaixo? - Quis saber Sérgio curioso.
- Uma aranha beeeeeem grande - disse Rufus.
- Ela é capaz de detectar qualquer não drow que caminhe pelo abismo e tocar suas teias. Ela o devorará imediatamente. Além disso, o entreposto se distribui ao longo do abismo. - A serva de Kiaransalee fez um desenho no chão com sua adaga. Aqui está a área das tropas, aqui a academia arcana. Ao centro está o mercado. Por esses dois lados entra-se nas cavernas dos camponeses e escravos. No final, há a antiga residência de minha família, agora ocupadas pelos malditos.
- Ainda não tenho certeza se devemos confiar nela.. - resmungou o paladino. - Você sabe de uma elfa.. Kaliandra Boaventura?
- Não sei nada de elfa. Estava reclusa em uma caverna secreta desde o ataque.
- Por que os drows conseguem fazer uso da magia? - Quis saber Sérgio Reis mostrando alguns dos itens mágicos que recolhera.
- Nem todos.. você não.. - observou Rufus.
- Kiaransalee já não responde minhas preces... mas os servos da senhora das aranhas tem alguma estranha vantagem... ou algum profano sacrifício que alimenta suas magias... - disse Dzariah em tom de desgosto.
- Eu sonhei com os deuses.. Tyr, Silvanus, Chauntea, Bibiana, todos presos na teia da Senhora dos Drows. Talvez isso explique alguma coisa... - refletiu o paladino em voz alta.
- Debemos seguir adelante... - disse Braad que vigiava o buraco.
- Rauuu... - concordou Chuck ainda em forma de leopardo.
- Nós podemos seguir.. - disse Derdeil que chegava limpando sangue de sua adaga, vindo do meio dos drows. - Não há porque sacrificar mais tempo aqui, se Kaliandra espera por nós entre os drows, criaturas vis...
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