Aproveitando as roupas, mantos e acessórios drows que haviam encontrado, os aventureiros aproveitaram para se disfarçar como aqueles que enfrentavam. A killoren Mari'bel, auxiliada pelos talentos na maquiagem de Sérgio Reis, ficou uma drow perfeita, assim como ele próprio e Derdeil Óphoda passavam bem pelos inimigos. O pequenino Rufus Lightfoot passou bem por uma criança drow. O paladino Jorge da Capadócia e Braad permaneceram como estavam, passando a ser levados como se fossem prisioneiros.
O mago clérigo Derdeil aproveitou o tempo para investigar o pergaminho mágico, que estava em branco. Deixando o outro, que continha três magias de mensagem com o bardo. Uma magia de compreensão mágica fez com que as palavras na língua dos drows surgissem no papel, fazendo sentido para o homem de Halruaa, que sentia seu vigor se esvair pelo esforço da magia.
Senhora Morcane,
O entreposto de Szith Morcane está sob ataques de tropas leais e hordas de mortos-vivos. Embora as atividades locais sigam, o sítio deve mostrar-se efetivo em pouco tempo. Há considerável número de escravos e a situação mágica é agora facilitada e favorável. Logo será a vez da superfície e da Grande Floresta. Todos sentiram a força de Lolth, rainha das aranhas.
Adielle Chumavh
- Trata-se de uma carta avisando que estamos sobre um entreposto comercial chamado Szith Morcane, que está sendo atacado por drows... - Derdeil explicou aos demais, enquanto se encaminhavam de volta pelos túneis, a fim de tomarem o o rumo que passava pelo mortuário dos anões. Mari'bel aproveitou para beber uma das poções que haviam recolhido, que a permitia escalar como uma aranha.
Optaram por enviar uma mensagem mágica do outro pergaminho que encontraram para Kaliandra Boaventura. O bardo Sérgio Reis leu o pergaminho e falou na língua das fadas, conhecida dos elfos, mas estranha para os drows:
- Kaliandra, somos nós, o valente grupo desmesurado, estamos indo em seu resgate. Quantos são os inimigos e onde está?
Não houve resposta, o que podia significar que ela nem sequer tenha recebido a resposta ou que outros a tivessem escutado. Avançaram. Quando adentraram o aposento, puderam ver as gavetas incontáveis que ocupavam as paredes. Algumas estavam rompidas e violadas, dando sinais que o descanso de alguns dos mortos havia sido perturbado. No centro do aposento havia uma grande estátua com a forma de um humanóide-inseto feito de pedra. Braad lembrou-se imediatamente de seu sonho e sentiu a boca salivar pensando na bebidaa nã, certamente mais forte que o xarope dos drows. Os que entendiam de religião como Derdeil, Jorge e Sérgio souberam tratar-se de uma imagem ancestral do primeiro deus da morte, Jergal, guardião dos mortos.
O monge avançou para averiguar a estátua, enquanto Rufus seguia escondido sobre Azuzu próximo das paredes. Os demais vinham mais atrás, mantendo a formação planejada. Bastou, no entanto, tocar a base da estátua para essa animar-se e atacá-lo diretamente. Jorge partiu em carga para auxiliar o camarada, enquanto os demais sacaram suas armas e Sérgio passou a cantar. Chuck Norris virou um leopardo, enquanto Derdeil recuou estrategicamente.
O hobbit, deixando o aposento e passando ao corredor seguinte, que logo se bifurcava, percebeu um vulto hominídeo, mas logo viu seis esqueletos de anões surgirem do aposento da esquerda. Azuzu recuou para o ponto mais estreito do corredor onde poderiam se defender melhor. Os ataques de ambos, entretanto, eram pouco efetivos contra os corpos sem carne dos esqueletos.
O restante do grupo tinha dificuldade em vencer as defesas da estátua, mas aos poucos, somaram dano suficiente para demolí-la. Avançaram, então, em socorro a Rufus Lightfoot. Venceram os últimos esqueletos e avançando para o aposento, encontraram o que parecia ser mais um morto-vivo, um carniçal. O monstro tentou dialogar com eles, que perceberam não ser próprio de um morto-vivo ainda débil. Jorge percebeu o mal extraplanar do monstro e avançou para esmagar aquele mal infernal. O monstro ficou invisível e tentou escapar, mas foi detido e destruído.
Encontraram ali mais cinco cadáveres entre drows e aventureiros humano, além de um gnoll. Recolheram as armaduras, armas e tudo que podiam aproveitar que fosse mágico. Derdeil identificou cada uma das coisas da melhor forma. Aproveitando os itens dos drows, que funcionavam sem exigir sacrifício de constituição, terminaram de inspecionar o aposento, retornaram ao caminho e seguiram.
Acabaram deparando-se com dois guardas drows e uma aranha espectral. A aranha morta-viva atacou, enquanto os vigias fugiram, pulando pela corda diante deles, sendo seguidos pelo furtivo Rufus, enquanto os demais deram conta da aranha. Sérgio usou uma explosão sonora para desestabilzar a aranha, que conseguiu envenenar Chuck Norris.
Lá embaixo, enquanto se escondia sorrateiramente, Rufus via os outros seis drows que respondiam ao chamado dos dois vigias.
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