Úrsula foi a primeira a chegar lá, pois procurara pelo portal em meio ao lixo. O aposento era totalmente escuro e ela nada podia ver. Logo depois dela chegou Sirius Black, que trazia em si e nas vestes a luz sagrada de Selune. Com isso, já puderam ver os dois esqueletos humanos estendidos no chão. Ehtur surgiu trombando em Sirius. Um dos esqueletos vestia uma armadura de placas de bronze.. pesada, antiga e ultrapassada, mas ainda assim intacta. Estavam próximos a algumas armas. Ehtur Telcontar sentiu um cheiro de terra úmida. Leila chegou caindo sobre o guardião. Sirius e Úrsula perceberam que não haviam saídas dali. John chegou trazendo Rose Anne Amkathra com ele. Úrsula avançou e gritou a plenos pulmões:
- Halaster Mantonegro é o cara. - No exato momento em que Ryolith surgiu derrubando o clérigo e a feiticeira, uma passagem se abriu na pedra dando acesso a um corredor perpendicular em ambas as direções. Por prudência, o paladino cedeu um manto para abafar a luz de Sirius. Ele seguiu para a direita, enquanto o faro de Ehtur indicava que o ar fresco vinha da esquerda. O servo da natureza ainda estava contrariado com a mensagem arrogante de Costeau sobre Daphne e a Grande Floresta. Nem o druida, nem os paladinos de Tyr, o gnomo protetor da magia ou a serva de Selune apareceram.
Sirius Black não demorou a ver que o caminho que tomara dava para um salão e que todo o piso do aposento era uma armadilha que faria o teto esmagar quem entrasse lá dentro. Retornou até os demais e avançaram cautelosamente na direção oposta, de onde vinha a brisa.
Depois de algumas dezenas de metros, o corredor de pedra revelou uma porta a direita, além do corredor dobrar a esquerda mais adiante. Naquele ponto, Sirius percebeu que havia uma armadilha. Tentou evitá-la com um pulo para inspecionar a porta, mas isso revelou-se leviano e ele acabou sendo afetado por uma magia de Reversão da Gravidade. Úrsula teve o mesmo destino. Foi preciso que Leila Diniz intervisse dissipando a magia com seu poder arcano e inutilizando a armadilha por alguns minutos.
Como a porta era coberta de longos espinhos, preferiram seguir o corredor e a brisa. Ehtur acabou por encontrar alguns rastros de homens lagartos que passavam por ali com alguma constância e não eram antigos. Mais uma vez evitaram o problema e seguiram com o cuidado de inspecionar todas as opções com a pouca visibilidade. O aposento de onde vinha o cheiro de terra molhada também pareceu ao ladino uma armadilha e optaram por recuar. Preferiram, então, tentar a sorte com os homens lagarto.
Encontraram dois deles ocupados em uma divisão de objetos numa caverna que lhes servia de morada. Sem pestanejar ou entender o que diziam, Úrsula os fulminou com suas flechas causando estardalhaço. Dois outros levantaram-se e teriam o mesmo destino não fosse a intervenção dos demais colegas. Fizeram assim, um prisioneiro. Leila Diniz usou de seu melhor dracônico para extrair informações do humanoide de sangue frio com o auxílio do temor que sua condição de morta-viva causava nele. O homem lagarto de nome Uruk nada sabia sobre Halaster Mantonegro ou o aposento que Úrsula pretendia achar.
Desanimados com os insucessos e com aquele labirinto repleto de ameaças, o grupo viu uma nova luz no fim do túnel quando John Falkiner clamou pelos poderes de Kelemvor para achar o caminho. Sua fé o guiou de volta para a porta de ferro que não cruzaram. Continuavam impossibilitados de abri-la no entanto. Ali o homem lagarto aproveitou para fugir, sem saber que apenas corria para morte certa na armadilha da próxima sala onde o teto lhe esmagaria.
Sem alguém com habilidades ladinas para abrir portas, o grupo se via impossibilitado de passar. Tiveram de recorrer à magias de teleporte. Com a benção do fogo da lua, Sirius levou Úrsula e Ehtur para o outro lado com um pensamento. Quando Falkiner fez o mesmo, no entanto, seus poderes não funcionaram. O clérigo sabia que não fora a falta da fé ou da magia que respondia a ela. Logo percebeu que as formas tradicionais de magia de teleporte não eram permitidas sob a montanha. Mais uma piada do mago louco certamente.
Sem alguém com habilidades ladinas para abrir portas, o grupo se via impossibilitado de passar. Tiveram de recorrer à magias de teleporte. Com a benção do fogo da lua, Sirius levou Úrsula e Ehtur para o outro lado com um pensamento. Quando Falkiner fez o mesmo, no entanto, seus poderes não funcionaram. O clérigo sabia que não fora a falta da fé ou da magia que respondia a ela. Logo percebeu que as formas tradicionais de magia de teleporte não eram permitidas sob a montanha. Mais uma piada do mago louco certamente.
John Falkiner avisou aos demais que precisaria preparar suas preces para poder levar o grupo para o outro lado e todos concordaram em descansar. Ryolith Fox ficou vigilante do lado anterior à porta, enquanto Falkiner, Rose Anne descansavam e Leila Diniz entrava em algum tipo de transe. Do outro lado, os outros três membros daquele grupo inspecionaram as proximidades antes de começar a descansar. Eles acabaram encontrando um aventureiro perdido de nome Moadib da tribo do Fantasma da Árvore. Assim como o finado Rock dos Lobos, ele era um bárbaro do norte, muito embora sua tribo vivesse mais próxima à Grande Floresta do que nas planícies geladas. Enquanto esperavam ali, ele relatou todo o seu infortúnio.
Moadib adentrou as masmorras sob a montanha com um grupo de colegas aventureiros. Seus companheiros eram Raz Al'Goul, um feiticeiro de Calimshan, Guybrush Treepwood, um pirata de Mar das Estrelas Caídas, Ravena Eagle, uma elfa verde arqueira da Grande Floresta.e Thorak Hammerfall, um anão clérigo de Moradin. Estavam em busca de um poderoso artefato chamado o Martelo de Moradin, que segundo o anão ia trazer a paz e a união pro norte, iluminar as cavernas escuras e sempre deixar a cerveja gelada..
Fato é que não muito avançaram naquele nível, que era o terceiro, depois de cruzar os dois níveis anteriores com relativa facilidade. Acabaram derrotados por um vampiro de nome Thelarin, que comandava um grupo de mortos vivos. Os poderes divinos do clérigo e as magias do feiticeiro os estavam mantendo no combate, mas o que os pegou despreparados foi o surgimento de uma medusa. Ela conseguiu petrificar seus camaradas e apenas ele havia conseguido escapar. Já não sabia dizer a quanto tempo estava vagando pelas masmorras sobrevivendo como podia e sem conseguir escapar. Um ano.. talvez mais.
Ficara limitado durante bastante tempo a uma pequena área até compreender como desarmar algumas das infindáveis armadilhas que haviam por todos os lados. Apenas recentemente começara a vir nessa direção e fora atraído pelo barulho. Alertou-os que havia uma grande quantidade de kuo-toas a sul dali, uma raça de seres peixes subterrâneos. Teceu alguns comentários sobre o quão arriscado era aquela luz constante de Sirius mesmo que abafada, antes que as notícias do mundo lá fora trouxessem grande pesar ao seu coração.
Surpresa tiveram quando a porta de ferro tombou subitamente. Puderam ver o luminoso e imorrível Francisco Xavier, que mais uma vez voltara em sua missão de proteger Leila Diniz e Sirius Black. Ele usou suas magias para moldar a pedra ao redor da porta e levá-la ao chão. Mesmo reunido, o grupo ainda precisou descansar, enquanto o novo bárbaro tentava assimilar todas as notícias que recebera.
Várias horas depois, quando se consideraram preparados, partiram mais uma vez guiados pelo caminho indicado pela fé de John Falkiner. Dessa vez viram-se conduzidos em direção a uma escada. Antes que terminassem de subi-la, no entanto, já viram a imensa massa gelatinosa que despencava degraus abaixo. Leila e Francisco lançaram bolas de fogo, mas a criatura acéfala e gosmenta parecia também resistente a magias. Ela conseguiu fagocitar Sirius, Moadib e Úrsula antes que pudessem escapar, drenando-lhes a energia vital e dando a sensação de que seus ossos seriam arrancados de seus corpos pelos poros. Foi Ehtur Telcontar que com convicção e coragem interpôs-se entre a monstruosidade e os demais, conseguindo conter seu avanço. Isso bastou para que Xavier conjurasse uma parede de força mágica, que conteve o avanço da massa amorfa. Enquanto Sirius aproveitava para teleportar-se com a graça de Selune para fora da besta, levando seus dois companheiros, Leila e Falkiner ampliaram seus poderes para vencer a resistência mágica da criatura e destruí-la sem deixar rastros.
Enquanto gastavam algum tempo recuperando os danos causados ao trio furtivo, uma nova surpresa. Das trevas, tal qual o fazia Sirius Black num passado recente, emergiu Rock dos Lobos. Ele se manifestou uma vez mais entre eles, dizendo ter sido salvo por um solar de nome Malkzyd. O poderoso celestial o enviara com a missão de espalhar sua palavra e reverter todos os problemas que se davam no plano material, pois os líderes dos planos celestes não eram tão confiáveis assim. Vendo ali um bárbaro do norte como ele, pode explicar-lhe melhor o que se dera com os povos nômades no último ano.
Enquanto gastavam algum tempo recuperando os danos causados ao trio furtivo, uma nova surpresa. Das trevas, tal qual o fazia Sirius Black num passado recente, emergiu Rock dos Lobos. Ele se manifestou uma vez mais entre eles, dizendo ter sido salvo por um solar de nome Malkzyd. O poderoso celestial o enviara com a missão de espalhar sua palavra e reverter todos os problemas que se davam no plano material, pois os líderes dos planos celestes não eram tão confiáveis assim. Vendo ali um bárbaro do norte como ele, pode explicar-lhe melhor o que se dera com os povos nômades no último ano.
Mesmo ressabiados, todos tornaram ao caminho e isso os levou a uma porta. Ehtur reconheceu a língua aquática dos kuo-toa como alertara Moadib. Francisco Xavier usou de seus poderes para disfarçá-los sob a ilusão de serem um trio de kuo-toas. Mais uma vez Sirius recorreu à magia da lua para levá-los ao que mostrou-se um templo dos homens peixe que Ehtur e Moadib identificaram como Kuo Toas. Apesar da escuridão identificaram que haviam escravos humanos presos ali, amarrados a pilastras. O bando das criaturas saiu pela porta deixando apenas um vigia para trás que eles não demoraram a eliminar, pegando as chaves e abrindo caminho para seus amigos.
Um ébrio internauta escreve sobre os devaneios da vida paralela. Morrer é bom, mas estar vivo ainda é algo bom de se apegar. Ter a foto no fim da página com sua cara deve ser legal. Boa Noite!
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