Úrsula começou a nadar, mas estava bastante longe da costa. Ninguém em nenhum dos muitos navios que passavam lhe deu qualquer atenção. Ela nunca foi muito forte, gnomos nunca tiveram na natação uma prática esportiva e as correntes marinhas terminavam de tornar o avanço da gnoma praticamente nulo. Depois de extenuantes minutos, ela percebeu alguns vultos subindo das profundezas. Tentou escapar deles, mas isso não estava realmente ao seu alcance. Assim sendo, ela viu surgirem quatro criatura humanoides com guelras e nadadeiras. Pareciam algum tipo de elfos aquáticos. A língua que eles falavam também soava como elfo e assim sendo, Úrsula tentou comunicar-se na língua das fadas. Para sorte dela, a mulher que fazia parte do grupo entendeu o que dizia.
Ela explicou que eram elfos marinhos e que tinham um acordo com Águas Profundas. A vila deles ficava lá no fundo do mar e haviam se dado conta de que algum problema se dava aqui em cima. A elfa estava aterrorizada com a montanha de trevas sobre a Cidade dos Esplendores e ficou ainda mais intranquila quando Úrsula disse que aquilo era obra de Shar. Mesmo temendo aquelas trevas, os elfos do mar concordaram em levar a gnoma até a praia e se despediram lhe dizendo que iriam para o oeste.
A poucos metros das densas trevas, os amigos viram chegar Ehtur Telcontar, acompanhado do druida Costeau e de Francisco Xavier. John Falkiner trazia Daphne em seu ombro e a colocou no chão quando o guardião falou. Ryolith protestou, mas Ehtur não deu tempo para discussão e encostou um pequeno graveto que trazia na amiga. A druida se transformou em um emaranhado de ramos, que se desfizeram incorporando-se à terra. Todos se escandalizaram com mais aquela ação abrupta do servo de Miellikki, mas Costeau explicou que isso a enviou para a Grande Floresta. O local onde poderia ser realmente curada e onde ficaria livre da influência negra deles. Francisco Xavier se entregou as orações, buscando na sabedoria de Oghma uma resposta para tudo aquilo.
- Antes da chegada de vocês, Daphne era uma boa moça.. nada dessa vida aventureira e moderninha..
- Não temos tempo para isso, velho druida.. onde está Úrsula? - interviu Ehtur.
- Ela está morta.. já era.. caput.. finito.. - disse Sirius.
- Como assim?
- Atacada por um crânio voador flamejante.. - explicou Falkiner.
- Vocês foram até Porto dos Crânios?
- O mesmo que nos atacou.. - completou Ryolith.
- Na verdade, ela está aprisionada por uma poderosa magia. - tomou a palavra Leila Diniz. - Nem mesmo um desejo ou um milagre podem salvá-la. Apenas uma outra magia, igualmente poderosa, chamada Liberdade pode liberá-la.. e se for dada exatamente no mesmo lugar. Com a falta da magia sobre Águas Profundas, temos que não haja possibilidade de libertá-la.
Enquanto essas palavras eram trocadas, John Falkiner deixou a conversa, pois escutou uma mensagem mágica chegar até seu ouvido: "John, surgiu um segundo sol em Suzail. Clérigo de Lathander Orndeir clama ser arauto de Amaunthor, antigo deus sol Netheril. Expulsou sombras, monstros, libertou arredores".
- Não demoraremos a voltar. Águas Profundas está tomada pelas trevas de Shar. Estamos a caminho... - foi a resposta do clérigo de Kelemvor, que logo explicou aos camaradas o que havia se passado.
- Notícias de minha amada pátria Cormyr.. temo que não possamos perder mais tempo aqui, meu amigo - disse emocionado Ryolith Fox. - Já é hora de voltarmos pra casa!
- Creio que sim. - concordou Falkiner - Mas veja.. há um grupo de quatro cavaleiros que se aproxima pela estrada.
- É melhor passarmos pela Grande Floresta e vermos como Daphne está.. - acrescentou Sirius. - Não faz sentido ficarmos aqui.
- É praticamente caminho.. - concordou Ehtur abrindo um sorriso. - Há lá algo que vocês precisam ver...
Enquanto conversavam, viram os quatro cavaleiros se aproximarem. Mais à frente, vinham duas figuras imponentes e bem armaduradas. O homem era bastante velho e tinha um ar simpático, não parecendo mais talhado para as batalhas. A mulher tinham uma feição bela e severa, que se tornava intimidadora pela grande cicatriz que lhe cobria o olho direito. Ela também não possuía a mão direita. Ambos traziam as insígnias do deus da justiça, mas só a mulher ostentava as mesma chagas que Tyr.
Logo atrás deles, vinham um cavalo menor e um pônei. No cavalo estava uma bela meio elfa, vestindo trajes mais leves. Os cabelos pretos e olhos azuis, combinados à pele morena, chamavam a atenção, ainda que não a fizessem atraente. Sirius não deixou de notar o óculos barroco utilizado pela mulher, idêntico aos olhos de Selune, a deusa da lua, em seu símbolo sagrado, que a moça também trazia pendurado no pescoço. No pônei vinha um gnomo, muito alinhado e perfumado.
- Saudações, servos de Tyr. Eu sou Ryolith Fox, martelo da justiça de Cormyr.
- Saudações, martelo de Tyr. Eu sou sir Gareth Cormaeril, juiz da ordem sagrada dos Cavaleiros de Samular, e esta é lady Éris Helena, justiceira de nossa ordem. Nós voltamos para casa depois de uma longa viagem desde Lua Prateada. Encontramos terror e medo a afugentar os viajantes, mas não pudemos deixar de vir em socorro de nossa amada cidade.
- Eu e meu amigo Falkiner somos embaixadores de Cormyr, caro juiz, mas podemos lhes dizer que são as trevas malignas de Shar que estão por trás desta terrível maldição. Além de uma escuridão terrível, nenhuma magia ou poder mágico se dá no interior da cidade.
- Se não houvesse tanta tolerância e paciência com os criminosos, Águas Profundas não estaria assim. - disse lady Éris com raiva, atraindo ainda mais a atenção de Ryolith.
Enquanto isso, Sirius não parava de trocar olhares com a serva de Selune, que se adiantou a descer do cavalo e vir na direção dele. - Eu vejo você. Eu venho atrás de você desde seus sonhos com lady Alustriel.
- Uau.. então você tá um pouco atrasada, não é mesmo? - disse Sirius com bom humor.
- Antes de desaparecer, a rainha me mandou um pensamento. "Procure Sirius Black.. ele é a solução". Eu sou Kiriani Agrivar.. sou meio irmã de Alustriel.. sou uma serva da lua e sei que é você que pode nos salvar...
- Você não é a primeira a procurar salvação nesses braços, meu bem. Infelizmente, como pode ver atrás de mim, a escuridão anda tendo progressos significativos e Selune continua morta.
- Mas você pode trazê-la de volta, Sirius. Alustriel me garantiu que você era a solução. Através de você, nós podemos trazer Selune de volta.. - entusiasmada, ela retirou os óculos e os ofereceu ao ladino. - Aceite o poder de Selune.
Com relutância, Sirius colocou os óculos. Assim que os recebeu, ele sentiu uma força invadi-lo, como se expurgasse as sombras de seu íntimo. Dessa vez, Sirius Black não lutou contra aquilo. Ele sentiu as forças purificadoras expulsarem o que restava-lhe de conexão com o plano das sombras. Ali, diante dos olhos de todos, Sirius Black ressurgiu como um novo homem, como um homem purificado, que deixava o plano das sombras para trás.
- Ainda não é tudo.. - disse Kiriani amparando-o. - A deusa da lua reservou uma benção ainda maior para ti, Sirius. Ela mandou o fogo da lua para você. Essa é uma graça única de Selune. Está além da magia e da Weave.. é um poder sagrado vindo direto da mãe de toda a vida. - E ela entregou para o ladino um grande vaso repleto de um gel branco e brilhante.
Sem exitar, Sirius Black banhou-se com aquela energia sagrada. Conforme era coberto pela massa gelatinosa e luminosa, aquilo era absorvido por suas roupas, armas e corpo. Sirius sentiu uma conexão profunda com a deusa da lua, sentia-se próximo dela como nunca antes e uma longa esperança de trazê-la de volta. Nem mesmo as trevas de Shar o impediriam. A lua ia voltar a nascer.
O gnomo partiu com seu cavalo enquanto Sirius Black passava por sua transformação. Assim como alguns dos demais, ele avistara uma gnoma que se aproximava vinda do mar. Da maneira mais garbosa e heroica possível, ele cavalgou e ofereceu carona para a molhada gnoma. Úrsula rechaçou o convite e os gracejos do fanfarrão.
- Não se ofenda, ó bela dama. Estendo-lhe apenas um assento em minha montaria. Banco de couro.. turbinado.. meu nome é Dorgafal Rochatreme.
- Com licença.. eu tenho que encontrar meus amigos e..
- Eu posso levá-la até eles.
- Com licença, eu sou casada e tenho um filho.
- Mas onde está esse seu marido? Eu sou um dos guardiões da teia mágica. Não sei se você capta a profundidade disso, gata, mas eu sou um dos responsáveis por manter a magia funcionando.
Úrsula Suarzineguer foi recebida com alegria pelos companheiros e contou tudo sobre o resgate por Halaster Mantonegro fazendo questão de ignorar o persistente gnomo. Aquele nome trouxe preocupação ao coração de todos ali que haviam vivido em Águas Profundas. Sirius, Gareth e Éris sabiam que o arquimago louco que vivia sob a montanha era uma força do caos, de poder incomensurável. Ele vivia a séculos nas masmorras Sob a Montanha. Mães contavam histórias aos seus filhos para assustá-los de que o mago louco viria pegá-los. Aventureiros destemidos se atiravam nas masmorras infestadas de monstros que ele cavara sob a cidade.
- Eu consegui chegar até aqui porque um dos aprendizes dele me libertou por um portal.. ele pediu que eu salvasse uma mulher.. uma tal Rose Anne Amakathra.. parente da Daphne, eu imagino... - Interrompendo Úrsula e atendendo às preces de Francisco Xavier, eles viram surgir um pequeno ser de luz. A criatura celestial era um pequeno globo flutuante com um palmo de diâmetro.
- Eu fui enviado por Oghma para findar suas dúvidas e satisfazer sua sede de conhecimento, Francisco Xavier. Meu nome é Pac..
- Que a graça da sabedoria infindável do senhor do conhecimento nos cubra. Diga-me brilhante Pac, por que as criaturas que eu convoco para esse plano para servir a Oghma não aceitam esse destino?
- Não é seu dever questionar tais desígnios, quando a própria realização do mesmo é a resposta de Oghma.
- Devo desistir?
- O que deve ser, será, pois uma vez sendo, é apenas aquilo que poderia ter sido.
- Eu conheço você, celestial. - interviu o bárbaro Rock. - Eu sonhei com você. Você me guiou pelos Sete Céus.. pela Cidade de Prata.
- Eu também fui enviado para anunciar-lhe, Francisco Xavier, que os Sete Céus estão sob ataque. Orcus e sua horda abissal conseguiram abrir as entradas dos planos e tudo que há de mais puro e verdadeiro encontra-se ameaçado. Apenas uma solução é possível para findar tal malefício.
- O que?
- É preciso que este rapaz, conhecido com a chave dos planos seja eliminado para que os portais se fechem.
- O QUE?!? Ei, por que estão me olhando assim? - disse Rock vendo os olhares de Francisco e de Ehtur em sua direção.
- Você não entende, Rock.. a passagem é sempre difícil.. - disse Francisco preparando os gestos mágicos.
- Eu matei a mulher que amo, rapaz. Não terei problemas em matá-lo para concertar as coisas - disse Ehtur levantando a lança.
- Nós estivemos no reino dos mortos.. nas Planícies Cinzentas com ele.. e isso não impediu que sua versão sombria abrisse portais. - interviu John Falkiner.
- Com licença, celestial, eu também sinto-me responsável por ter liberado a força sombria do jovem rapaz. Talvez haja algum outro jeito... - ponderou Sirius Black.
- Este é o jeito mais rápido - respondeu Pac.
- Eu não aceito isso!
- Rock, todos nós em algum momento fizemos a passagem. Parece difícil no princípio, mas você encontrará paz e conforto.
- Eu não vou morrer.. não vou sacrificar minha vida...
- Rock.. desde que nos conhecemos a 4 dias.. você me fala insistentemente que o maior dos problemas é a invasão dos Sete Céus comandada por Orcus e sua contraparte sombria. Você disse para todos que deveríamos nos dedicar a isso e não às outras demandas. Ainda assim, agora que é oferecida uma solução, você se recusa a colaborar.. - avaliou Falkiner.
- Eu não vou morrer pra salvar os Sete Céus! - Rock afirmou com raiva, enquanto conjurou duas muralhas de fogo ao seu redor para lhe proteger. Diante de suas palavras, o celestial Pac se foi.
- Vocês não podem matar esse jovem inocente.. é assassinato! - Interviu sir Cormaeril, o velho servo de Tyr.
- Cale-se, velho. - Perdeu a paciência Ehtur.
- Essa é a lei de Águas Profundas, andarilho.
- Tecnicamente não estamos em Águas Profundas... - desconversou Sirius, enquanto percebeu o medo se alastrando. Com a bravura que emanava dos paladinos, todos resistiram àquele temor supernatural com exceção do já assustado Rock. O ladino viu problemas maiores que a moralidade estagnada de um paladino crescendo no horizonte. O problema era vermelho, voador e vinha numa velocidade absurda. Ele ia ficando cada vez maior e chegaria ali em poucos segundos. A mensagem mental que o dragão enviou os manteve esperando. Pouco puderam fazer antes que o maior dragão vermelho que já haviam visto, colossal como um morro pousasse diante deles. Ehtur tentou imaginar sua idade pelo tamanho e pensou se não estaria diante de um dragão tão antigo quanto o mundo.
- Meu nome é Imvaernarho, mas vocês podem me chamar de Inferno como mais facilmente pronunciam suas mandíbulas símias. Eu estou aqui como um fiel servo da divindade da magia e trago alertas sobre esse câncer que temos diante de nós.
- És um servo de Mystra?
- Não dessa forma de Mystra que vocês mortais conhecem. Eu sirvo à força primeira da magia que está agora em sua terceira roupagem. Suas mentes tem dificuldades para abarcar um conhecimento tão vasto. Eu sirvo às forças primeiras da magia que animam a existência a muito mais tempo do que vocês perceberiam como possível. Há muito tempo, quando do eclipse, a deusa das trevas Shar lançou mão de um plano para obliterar a existência. Um ritual profano e ancestral. Quando as suas forças foram liberadas sem a conclusão devida, isso frustrou seus planos, mas não era o fim. Com a chegada dessas forças nefastas até aqui, isso lhe permitiu fazer o que era possível. Ainda que esta chaga tenha devorado apenas a chamada Cidade dos Esplendores, isso se dá apenas por hora. O câncer irá se expandir se nada for feito e no devido tempo, todo o mundo será abarcado.
- Mas o que deve ser feito?
- É necessário que um artefato chamado Cetro de Lathander seja recuperado. De posse dele, pode-se destruir o altar de Shar onde o ritual foi realizado, além de executar sua sumosacerdotisa Roberta e seu sacerdote Torpinson, os operadores de tal maldição.
- E onde está o cetro?
- Ele está com Halaster Mantonegro Sob a Montanha. Cabe a vocês procurá-lo e...
- Halaster foi encontrar Roberta. Ele me disse isso antes de partir.. queria resolver algo com os servos de Shar... - interrompeu Úrsula depois de escutar a tradução das palavras do dragão feita por Ehtur.
- Então cabe a vocês chegar às masmorras Sob a Montanha e recuperar o artefato. Eu não terei oportunidade de lhes ajudar, pois isto está além de minha missão aqui.
- O aprendiz disse que eu poderia retornar caso recuperasse uma mulher chamada Amkathra. Haveria um portal...
- Eu posso nos levar até lá.. até a mansão dos Amkathra. - disse Sirius.
- Temos que resolver o problema da passagem de Rock. - lembrou Francisco.
- Destruir o rapaz não é a única solução. Ele sequer está vivo. Ajudar os Sete Céus não é a solução real. O deus do conhecimento apenas lhes propõe a solução mais fácil. Que céus são esses que não se defendem de hordas infernais? Se ele for morto, será uma morte definitiva, pois não é mais do que uma alma em estado material, físico. Assim como o companheiro imorrível.. mas uma alma neutra. - Enquanto o dragão falava, Francisco Xavier aproveitou para lançar uma magia de enervação no bárbaro através de uma mão de força mágica. A mão atravessou as muralhas de fogo e precisou apenas encostar no bárbaro para drenar sua força vital.
Rock revidou disparando uma bola de fogo que atingiu a quase todos ali. O descontrole do jovem bárbarou terminou de minar o apoio que ainda lhe restava. Isso bastou para que Úrsula o fustigasse com suas flechas matadoras de magos, mas também de feiticeiros. Ehtur correu para terminar o serviço sujo, mesmo sendo queimado pelas muralhas de fogo. Quando o corpo do bárbaro tombou, ele se desfez como se não houvesse corpo para restar.
- Ainda assim, vocês devem se adiantar se querem evitar que o problema se amplie. Mesmo meus poderes ancestrais são limitados pelas forças tenebrosas de Shar..
- Nos ajude, grande lagarto. Deves ter algum poder ancestral útil num momento como esse...
- Não é este meu papel aqui, imorrível e...
- Pena que uma criatura tão grandiosa e antiga não seja mais do que um garoto de recados. Eu esperava mais de voc... - Francisco Xavier não pode concluir seu pensamento, pois o sopro do dragão derramou-se sobre ele como as lavas de um vulcão. Todos assistiram com assombro à cena. Nada restou do servo de Oghma.
- Sigam, aventureiros. Recuperem o artefato do sol e destruam o altar de Shar. - Com essas palavras, o dragão Inferno partiu na direção das Montanhas das Estrelas na Grande Floresta, perdendo-se no céu que já era tomado pelo anoitecer.
Os paladinos concordaram em acompanhar o grupo, assim como a maga de Selune e o gnomo. Sirius Black os guiou escuridão adentro. O poder do fogo da lua não era desfeito nem mesmo no interior das trevas de Shar. Aqueles que ficavam contíguos a Sirius Black conseguiam enxergá-lo e assim avançam furtivos e com cautela.
Vista a 10 feet do Sirius |
Tiveram de evitar patrulhas de sentinelas, que mesmo impossibilitados de ver vagavam pelas ruas de Águas Profundas. Com exceção disso, nada se ouvia. O faro aguçado de Ehtur sentia o aroma dos incensos e velas que vinham das casas. Avançaram até chegarem próximos da área nobre, mas ali perceberam que haviam barricadas e palavras de ordem era gritadas todo o tempo pelos guardas. Sirius preferiu evitar confusão e os guiou para o sul para darem a volta pelo porto.
Quando já ouviam as ondas misturadas aos gritos desesperados das pessoas no mar. Náufragos ou simplesmente desesperados que se atiraram nas águas, era impossível saber, mas as vozes davam um toque horripilante à escuridão por ali. Eles se viram atacados em meio às trevas.. aparições que drenavam suas forças. Sirius usou seu poder da lua para destruir o morto-vivo que o atacava e salvar Kiriani. John Falkiner conseguiu criar um instante de luz ao clamar pelas forças primeiras de sua fé em Kelemvor para banir dali os mortos-vivos. Ainda que só tenha destruído um deles, deu-se um fugaz brilho que lhes permitiu ver tudo por um instante.
Vista a 5 feet de Sirius |
Os demais não esperaram os ordeiros camaradas serem expulsos para saírem dali em busca de Rose Anne Amkathra. Guiados pelo nariz de Ehtur Telcontar, eles seguiram pelos corredores com a cautela de evitar os sentinelas. Chegaram a um aposento de onde emanava o aroma dos perfumes das várias damas ali escondidas. Não foi difícil passar dos dois homens que ali montavam guarda. Também não foi difícil convencer lady Amkathra, quando Sirius chegou perto dela e mostrou-lhe uma luz em meio à escuridão...
Poxa, mega interessante esse jogo!!! Eu só nao entendi como a Leila Diniz apareceu do lado de fora de Waterdeep.... Ela nao tava lá em outro quarto com o magovermelhodethay/mago de mystra?? Aí tudo ficou preto, os outros fugiram... E ela....? De repentente estava lá fora falando com o paladino de tyr...
ResponderExcluirDaphne, na postagem anterior.. lê-se: "Daphne havia perdido os sentidos e Francisco não parecia estar em parte alguma. Conseguiram se reunir no saguão do templo, esperando algum tempo até o retorno de Leila Diniz. Sem sinal de Xavier e carregando sua amiga druida, Sirius Black lhes garantiu que poderia guiá-los e retirá-los dali".. a espera acabou, porque ela voltou...
ResponderExcluirO nobre dragão não entendeu meu deslumbramento ao ve-lô. O que mais me impactou foi o fato que tão maravilhosa criatura fosse o enviado de um deus maior. Sua imponência, seu poder, rivalizaria com facilidade aos dos deuses que conhecemos, mesmo assim ele só era um emissário de um poder incrível.
ResponderExcluirNão foi assim que a imprensa marrom cobriu o caso...
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