- Não há razão para o conflito, mortais. Nós podemos realizar os vossos desejos mais intensos se baixarem suas armas e aceitarem nossos interesses - disse o primeiro.
- Não estamos desejando a batalha, mas não temos interesses em barganhas malignas - respondeu Ehtur Telcontar, um dos que entendia a língua do Abismo, enquanto ainda flanqueava Kcor.
- Nós não somos os responsáveis por essa batalha. São vocês que vem nos ameaçar.. - acrescentou John Falkiner, antes de abrir espaço para que Ryolith Fox, indiferente às palavras, mas ciente da necessidade de abater o mal que se erguia, passasse. O paladino de Tyr avançou em carga e desferiu um poderoso ataque, com todas as suas forças, que rasgou Kcor ao meio e o fez desaparecer como se nunca tivesse existido.
Os demais preferiram adotar posturas defensivas, ainda reticentes quanto ao trio de demônios, tentando ganhar tempo para que Daphne da Grande Floresta pudesse se transformar em algo imenso e voador para tirá-los dali. Mais atrás, a aranha demoníaca recolhedora ia pinçando e carregando os corpos dos demônios derrubados anteriormente. Os zhentarianos encontravam dificuldades com os hezrous e os babaus, mas parecia que os humanos venceriam, pois metade dos hezrous mudou de rumo e preferiu lançar magias amaldiçoadas que feriam os bons e os neutros.
Quando os três glabrezus deixaram de teatro e se aproximaram tentando agarrá-los, todos viram que não adiantava a diplomacia contra vis demônios para ganhar tempo. Enquanto eles pegavam Francisco Xavier e Mua D'ib, lançavam magias nefastas para comandar a mente dos dois e de Ehtur, que escapara das garras. Daphne assumiu a forma de um hipogrifo imenso, agarrando os corpos de Melegaunt e Rock. O recolhedor disparou um raio petrificante sobre o paladino, mas Úrsula pulou à frente dele como um escudo vivo. Esse ato heroico acabou deixando a matadora de magos ilesa, mas derrubou várias estatuazinhas de quasits aos seus pés. Suas mentes se apressavam na vontade de sair logo dali.
Entretanto, antes que pudessem subir nas costas da druida, Kcor ressurgiu, sem ferimentos e furioso. Uma vez mais, ele explodiu liberando as almas abissais e torturadas, que aterrorizavam a todos. Seu poder terrível paralisou de medo Sirius e Mua D'ib, mas também os três glabrezus. Com isso, foi fácil para o grupo resgatar os companheiros, mesmo com o mago ainda influenciado. Em seguida, surgiam 2 enormes nalfenshees e 6 babaus à esquerda deles.
A máquina que recolhia cadáveres de demônios disparou outro raio, dessa vez contra o grande hipogrifo, ferindo-o com fogo abissal. Mesmo assim, John Falkiner curou Daphne e voou carregando o meio-elfo consigo. Ehtur Telcontar suportou os ataques de Osoiruf, o machado de Kcor, para dar tempo de resgatarem Sirius. Os demais subiram no hipogrifo e zarparam como podiam, levando Xavier, ainda tentado a desejar o fim dos problemas.
Frustrados com a partida dos mortais, os nalfenshees redirecionaram sua fúria para o trio de glabrezus e para Kcor. O trio de Hezrous também entrou no embate caótico, dando provas das bestialidade dos demônios e impedindo aquele que ainda restava como a chave dos planos de concentrar-se nos heróis que levavam o cadáver de Rock dos Lobos. Os zhentarianos, por sua vez, apesar de acuados, já mostravam que eliminariam os dois hezrous que ainda haviam sobre eles.
Para infelicidade do grupo que fugia à máxima velocidade, todavia, duas mariliths voadoras apareceram em perseguição a eles. Xavier e Falkiner tentaram desfazer as magias de voo delas, mas o verdadeiro sucesso foi a combinação das chuvas de setas de Úrsula e dos ataques sorrateiros de Sirius Black. O ladino de Selune colocou o anel que encontrara de Rhage Hesysthance, ficando invisível, além de usar seus poderes de dançarino das sombras para desaparecer no ar e surgir atrás das inimigas, retornando às costas de Daphne antes de cair, uma vez liberto do medo. Ele ouviu em sua mente a voz de Annia surgir misturando-se aos apelos temerosos de Negativa. Sua amada perguntava por Rhange, nitidamente preocupada.
Ele não via condições de responder no momento. Além disso, o tempo necessário para abater as duas, foi suficiente para que as demônias de muitos braços ferissem Daphne e obrigassem a druida, mesmo com as curas dos amigos, a tornar-se um imenso grifo. Embora menos veloz, a nova forma da serva dos deuses da natureza contava com mais resistência. Ehtur aproveitou para guardar o cadáver de Melegaunt em sua bolsa mágica, diminuindo o peso, mas não teve tempo para fazer o mesmo com Rock. Ainda que o paladino Ryolith Fox tenha invocado um círculo de proteção contra o mal, surgiu diante deles um balor, a síntese máxima da maldade demoníaca. Ele surgiu voando com suas grandes asas de morcego à frente deles. Bastou-lhe um pensamento para tentar implodir a existência de todos eles como se fossem vermes.
Mas eles não eram vermes. Eles resistiram. Mesmo assim sofreram o peso do simples contato com forças tão nefastas roubando-lhes um quinhão da vitalidade. Apenas o paladino, cuja pura força da moral, manteve-o além do alcance dessa vilania. O monstro arrancou o corpo de Rock das garras de Daphne com seu chicote de fogo. De nada adiantou o esforço do guardião de Mielikki, enquanto todos viam o bárbaro ser carregado velozmente para longe deles, sem que Úrsula tivesse sucesso em atingir o balor.
Reunidos, entenderam que não adiantaria voltar. De longe, viram que o balor pousou entre os outros demônios que ainda digladiavam-se ao redor de Kcor. Ele urrou e vociferou intimidando a todos, acabando com o conflito. Como que dando mostra de sua força, o terrível balor partiu o corpo do bárbaro ao meio e devorou-o como se fosse um petisco. Enquanto seus estômagos ainda reviravam, eles viram mais uma entidade sair das profundezas das lendas e ganhar lugar no cotidiano de suas aventuras. Um klurichir. Um demônio tão abissal e maligno, que até mesmo os balores os evitavam. Eram seres do começo dos tempos, as primeiras crias das forças do mal e do caos. Erravam como bestas furiosos, incontroláveis, esmagando qualquer vivência que lhes fosse contígua. Com mais esse motivo, aqueles que ali chegaram com o regente de Evereska fugiram de vez.
Após o klurichir, que viera como o arauto de um mal ainda maior e mais ancestral, foi a vez não de um demônio, mas de um lorde demoníaco conhecido deles. Orcus surgiu diante de Kcor trazendo consigo o cetro, onde todos sonharam que repousava a alma de Yorgoi e que já haviam tentado recuperar no Abismo. Mesmo assim, sabiam que era suicídio retornar.
- Você já falhou comigo uma vez, sombra... - Ehtur lia nos lábios do demônio.
- Não sou mais uma sombra! Agora eu sou completo e indestrutível! Eu sou a verdadeira chave dos planos! Nem os céus ou os infernos.. nem os planos elementais ou mecânicos.. NADA está além do meu alcance!
- Eu não irei tolerar ser novamente feito de idiota diante dos demais lordes abissais, Kcor. Eu tive o triunfo de eras tirado de mim por sua pífia destruição!
- Isso não poderá se repetir, pois já não há o que me ameace. Reúna suas hordas e eu farei com que todo universo sucumba ao caos e às trevas!!!
O que foi dito depois eles não puderam saber, pois um colossal ciclone de vento e terra envolveu-os como que mandado pelos próprios deuses. O mundo girou e deixou de fazer sentido até que conseguissem abrir os olhos. Estavam com as caras enterradas na areia do Anauroch. Diante deles, dezenas de demônios cercavam Orcus submissos com uma matilha ante seu líder, mesmo que sedentos por sangue.
Parece que aquele seria o fim.
Mesmo assim, o espada sagrada de Tyr, Ryolith Fox, cerrou o punho sobre Dikaioo Ensis, a espada justa, e partiu em carga contra o lorde demoníaco. Naquele momento, todos viram a aura brilhante de santidade que envolveu o paladino, como se o próprio Tyr marchasse diante deles. O golpe bateu fundo na couraça do lorde abissal, mas ainda assim Orcus não se abalou, tendo pronto o cetro para aniquilar aquele incômodo insignificante. Ao invés disso, no entanto, todos assistiam um recém-chegado decapitar Orcus com um único golpe de sua espada larga.
Parece que aquele seria o fim.
Mesmo assim, o espada sagrada de Tyr, Ryolith Fox, cerrou o punho sobre Dikaioo Ensis, a espada justa, e partiu em carga contra o lorde demoníaco. Naquele momento, todos viram a aura brilhante de santidade que envolveu o paladino, como se o próprio Tyr marchasse diante deles. O golpe bateu fundo na couraça do lorde abissal, mas ainda assim Orcus não se abalou, tendo pronto o cetro para aniquilar aquele incômodo insignificante. Ao invés disso, no entanto, todos assistiam um recém-chegado decapitar Orcus com um único golpe de sua espada larga.
Ele era alto como o lorde demoníaco, mas para os que conheciam as criaturas, como Daphne e Ehtur, parecia um solar, um ser de pura bondade. Seu corpo, no entanto, era recoberto por cicatrizes negras, que davam-lhe um aspecto assustador. O corpo de Orcus dobrou os joelhos e tombou na areia, enquanto sua cabeça ainda rolava até atingir um dos glabrezus.
Úrsula Suarzineguer não perdeu tempo e resgatou o cetro, sentindo tudo que aquele mal custaria de sua alma. Ela pode ver com clareza o rosto de Yorgoi dentre o brilho esmeralda da pedra. Ryolith Fox
- Eu sou Malkizid da Primeira Era e é agora que um novo momento se instala. Os desmandos e injustiças de outrora findam aqui e eu instauro uma nova ordem.
- E eu estou aqui para servi-lo, milorde. Governe todos esses vermes para que semeemos a destruição por toda a parte - disse Kcor se ajoelhando e lançando suas ideias nefastas.
Mas Malkizid sorriu com desprezo e bastou um olhar para Kcor implodir totalmente. Sem mais palavras, ele agarrou o balor como se fosse um saco de batatas e arrancou seus intestinos pela boca. Enquanto as entranhas do monstros se amontoavam, o sinistro solar invocou de volta a vida Rock dos Lobos. Ele surgiu delas perdidos e desnorteado, cambaleando apenas o suficiente para cair dois passos a frente. Seu corpo estava coberto pelas mesmas cicatrizes negras de Malkizid. Os demônios se entreolhavam temerosos de que ação tomar.
Os heróis viram que era a vez de Malkizid deitar a atenção sobre eles, mas nesse momento, eles simplesmente sumiram.
Perceberam que estavam em Evereska.. todos os heróis e suas coisas. E o cetro de Orcus.
Falkiner e Xavier entenderam que fora o teleporte do desejo limitado que os tirara de lá, mesmo que não no momento imediato.
Jorge, farei algumas coisas.
ResponderExcluir1 - Cuidarei, da igreja de Bibiana, atraindo novos fies e pregando as novas doutrinas e diretrizes.
2 - Ajudarei no que for possível a ressuscitar Arnoux Suarzineguer e Yorgoi.
3 - Buscarei entender o que houve e quais os planos de Range Resistence (se ele pode ressucitar e tal), como funciona o governo em evereska e os problemas da morte de range.
4 - O filho do capeta vai ter que se explicar muito. Rock, no que me tange, deverá dizer muito e passar por uma sabatina sobre malkizide. sobre este farei tb uma pesquisa e estudo complexo.
5 - Quero entender o que sao, quais sao e tudo mais sobre os intens que procuramos. Quero saber o maximo sobre o assunto para ser o agente, nao mais um peao do jogo.
Falei de coisas que serão feitas de imediato e nao, muitas dependem da interaçao e vontade do grupo, outras nao.
Guilherme
Basicamente vou cuidar da Marissa, procurar saber o paradeiro de Range Resistance e ignorar veementemente a sabatina de João Falkner
ResponderExcluirsuponho q ainda sou um grifo...
ResponderExcluirsuponho tb q os quasits ficaram lá pq nao faziam parte do desejo...
1- virar uma água lendária e fazer um spot
2- relembrar meus colegas q ainda temos as perguntas pro Melegaunt q, pelo q entendi, temos um tempo limitado para fazê-las, entao é melhor nao perdermos mais tempo
3- perguntar diplomaticamente pro Rock: what the hell is going on?!?!!! porra! e quem raios é esse solar do mal?!!! caralho! - mas diplomaticamente!
4- falar pro Sirius como eu fico feliz q ao voltar pude salvar a vida dele, retribuindo assim uma das várias vezes q ele fez isso comigo!
5- ver se tem algum clérigo nesta cidade q me dê um restoration
6- dormir e dormir bem, numa cama e abraçando um travesseiro... dormir até quem sabe mais do q as 4 horas q preciso pq estou emocionalmente e mentalmente abalada. Afinal, tem uma ERA q nao durmo.... a última vez q dormi foi o dia q o Gaios morreu!!! e isso tem tempo! e durmo orando por sabedoria e equilibrio para mim e todos que estao a minha volta
7- se a galera pretente ficar em Evereska um tempo, logo de de manhã pretendo acordar e ir pra Grande Floresta, ver de qualé, ver se eles sabem pq eu estava num caixao de vidro preso na testa de uma minhoca das trevas gigante, se estao todos vivos, se tem alguém no meu lugar no círculo, trocar uma ideia com o Ataulfo, etc... Ahh, mas antes de ir, quero trocar uma ideia com a Fulana Eagle que está aqui em Evereska e ver se ela tem alguma mensagem pra mandar pra sua família.
Ursula enviara uma mensagem para Debora avisando que as almas de Yorgoi e Anoux foram recuperadas e que assim que possível achará uma forma de busca-lá junto com Arnouxzinho.
ResponderExcluirQuero fazer várias coisas!
ResponderExcluirQuero levantar todos os cadáveres que trouxe como esqueletos. Quero colocar os equipamentos mágicos que peguei na dungeon da pirâmide do Sol neles. Quero fazer uma nova lista de magias. Quero fazer muuuuitos pergaminhos para fazer um dinheiro e comprar diversos itens mágicos. Basicamente isso.
Primeiramente, seguir com o plano de entrevistar Melegaunt e descobrir o paradeiro e planejamento de Telamom. Em seguida, descobrir o que for possível sobre Malkizid e qual a ligação dele com Rock dos Lobos. E enfim, buscar noticias de minha amada Ania...
ResponderExcluirJorge,
ResponderExcluirPuxa vida, tu não acredita que sonhei com o jogo na segunda-feira. Sonhei que fomos para uma caverna e matamos um dragão na clássica aventura de pilhar estilo Hobbit. Claro que levantei o bicho. Lembro de sentir eu pilotando o bicho. Demais.
Jorge,
ResponderExcluirDepois te conto os detalhes, mas sonhei comigo pilotando um dragão morto vivo essa segunda-feira. Muito bacana estilo sonho em que você voa. Devo ter dado uns empurrões na Paloma o tanto que voei.