Quando a discórdia e a disputa imperavam, pois elfos das primeiras famílias, que se consideravam mais nobres, como Heldalel Evalandriel, Sheil Long e Leia Organa não aceitavam que o humano Derdeil Óphodda, mesmo sendo escolhido de um deus elfo como Rhange Hesysthance Sorrowleaf, senhor da magia, conduzisse o ritual da conexão ao mythal, a rainha Amídala Ancalímon interviu:
- Esses são tempos de crise, meus filhos. Não são tempos como quaisquer outros que tenhamos vivido ou conhecido pelas histórias de nossos ancestrais. Nunca antes na história desse povo, passamos por provação igual. Não são tempos que nos permitam excluir ou limitar nossas alianças, pois o mal está por toda a parte. Essa crise está por toda a parte e nos afeta de maneira aguda, afetando o ânimo de nosso povo, o investimento no crescimento do ressurgimento de nosso império. Myth Dranor foi outrora a capital do maior império dos elfos e uma cidade aberta a todos os povos. Assim deve ser novamente. É preciso que pensemos na governabilidade e no bem maior, fazendo cada qual seu quinhão de sacrifício para que possamos cortar os custos do que nos onera. Tenho certeza que tais ajustes serão temporários e logo retomaremos o crescimento que fará nosso povo prosperar mais uma vez, com a benção de Bibiana.
- Amíldala, coração valente... força élfica, garra dessa gente.. - cantarolou de maneira ébria Volcana Boaventura pelo elo mental dos que já estavam conectados ao mythal, embora Sérgio Reis tenha interrompido com outra cantoria.
- Cantxa aquela... "piraaanha.. é um peixe voraz.."
- Pois eu peço, minha rainha, que permita que aqueles que não aceitam esse caminho fiquem ao lado de nosso mago.. um verdadeira mago élfico, capaz de lidar com energias élficas arcanas e através dele se conectem ao sagrado mythal dos elfos - interviu Leia Organa, sem ter ouvido a intervenção dos bardos como a maioria dos elfos.
- Mythal que foi criado também por arquimagos humanos.. como Elminster do Vale das Sombras.. - interviu Derdeil.
- O importante é que nos conectemos todos e engrandeçamos o poder do mythal, Leia - respondeu a rainha. - Mas vocês tem a minha permissão...
Dessa forma, um grupo de 500 elfos seguiu com os nobres, juntando-se na face sul do palácio ao redor de Heldalel Evalandriel, muito embora os 5 mil restantes tenham ficado com Derdeil, Kaliandra e a rainha. A capitã Kaliandra Boaventura ficou supervisionando o serviço do escolhido de Rhange Hesysthance, cuidando para que não houvessem complicações e pediu que seu amado Cameron Noites fosse vigiar o outro ritual, mesmo com a resistência e antipatia dos nobres.
- Lembre-se que somos um só, querido.. - ela disse para tranquilizá-lo depois de tantas cobranças e acusações que sofrera por seu papel quando da retirada da corte élfica no passado. - E fique de olho no pássaro agourento...
Durante cinco horas, os dois poderosos arcanos lidaram com o tecido mágico do mundo manifesto na trama do mythal, unindo o ponto nodal que era cada ser à fina teia que era a energia vital conformadora do mythal. Isso consumiu muito do vigor de Derdeil, que entregou-se ao sacrifício sem exitar. No entanto, a demanda hercúlea de lidar com milhares de seres foi por demais pesada para o escolhido do deus da magia. O arquimago Heldalel Evalandriel terminou seu grupo bem menor primeiro, tendo significativo desgaste, mas menos sacrifício que o humano de Halruaa.
A mente de todos foi tomada por milhares de vozes e pensamentos, que se conectavam agora ao mythal. Isso dificultava um pouco entender algo entre tantas comunicações e anseios. Mesmo assim, todos os elfos sentiam que não havia mais medo capaz de dobrá-los, bem como uma sorte superior a inspirá-los fruto dessa união. Mais do que nunca, os elfos sentiram que era um só povo.
Nesse meio tempo, Rufus Lightfoot e Mari'bel viram retornar apenas um dos hobbits, às pressas, anunciando um ataque de drows contra os refugiados.
- Precisamos de ajuda aqui, pessoal.. - convocou Rufus.
- Eu posso levar mais duas pessoas através das árvores... - disse Mari'bel.
Quando os reforços ébrios de Volcana Boaventura e Braad chegaram, a fada killorien, que parecia mais integrada à floresta de Cormanthor desde que fora o invólucro das energias da Grande Floresta, teletransportou-os através de uma árvore. Chegaram aos limites da floresta. Dali, eles viram dezenas de cadáveres, além de um grupo de drows cercados pelos tradicionais mortos-vivos sem pele quth-maren.
- Os rastros mostram que a maioria fugiu para dentro da floresta.. - disse Mari'bel cujos olhos transbordavam de energias verdejantes. - Eu posso reuni-los.
- Noix cuidjamox dixxxo aqui... - disse Volcana sacando o arco e cambaleando para fora das árvores. Ela lançou uma chuva de flechas contra os inimigos derrubando cinco dos mortos-vivos. Rufus avançou invisível e escondido.
- Yo te proterro, Volxana.. - disse Braad cambaleando para frente da elfa arqueira. Mari'bel logo sumiu em outra árvore e levou o hobbit que restara com ela.
Os drows não exitaram e atacaram. Os quth-mares partiram em carga e Braad foi ferido, mas Volcana matou mais cinco dos mortos-vivos com outra saraivada de flechas, que também acabou ferindo o monge. Uma das drows vivas, trajando vestes sagradas de Lolth, desapareceu, enquanto a outra, empunhando um símbolo sagrado da senhora das aranhas invocou uma maldição nefasta sobre Volcana Boaventura. Assim, a clériga drow matou a arqueira com um efeito mortal.
- Nooonn!!! - Gritou o mestre da bebedeira desesperado e tentando socorrer Volcana, mas já era tarde.
Sem perder tempo, Rufus Lightfoot surgiu atrás da inimiga e a matou com um ataque sorrateiro, enquanto Braad deu conta dos dois últimos inimigos drows com uma sequência de golpes irados.
Enquanto isso, em Myth Dranor, Heldalel Evalandriel disse que era hora de descansar, desejava estar com plenos poderes para lidar com as torres.
- E onde está o seu vasto poder e conhecimento verdadeiro sobre as torres, arquimago dos elfos? - Provocou Derdeil Óphodda, que não concordou em esperar. - É hora de despertar as torres, pois o poder do mythal já cresceu com todos os elfos conectados.
- E o que você quer é poder? - Questionou Kaliandra.
- Derdeil é a verdade e o caminho.. - lembrou o clérigo Zoristro.
- Eu quero usar esse poder que se faz necessário, minha aliada... - retrucou ele de imediato.
- Sou eu quem detém o saber sobre como deve ser o ritual, mago dos humanos.. - reclamou Heldalel.
- São torres élficas... - desdenhou Shei Long.
- As torres são do povo de Myth Dranor... - lembrou a rainha tentando acalmar os ânimos.
- Rhange é o deus e Derdeil é seu profeta... - gralhou Edgar.
- Pois eu sou o representante do elfo mais poderoso que já existiu.. - disse o escolhido do deus da magia buscando em sua mente sentir a conexão direta com Rhange. Ao invés de resposta, Derdeil sentiu uma certa ausência, como se tudo aquilo de seu deus que estava além dele mesmo não estivesse acessível naquele momento. Ao invés de uma resposta, Derdeil Óphodda, assim como todos os demais, viu que subitamente, se fez noite plena. As trevas cobriram não só Myth Drannor, cobriram toda Faerun.
Derdeil Óphodda sentiu que não havia tempo a perder. Ele queimou toda a energia mágica que ainda tinha. O fogomágico jorrou quando ele cortou os próprios pulsos. Ao invés de sangue o escolhido do deus da magia derramava magia em estado bruto. Essa força expandiu-se e invadiu as duas grandes torres. O sacrifício acabou despertando as torres, artefatos vivos que eram. Dos pulsos cortados de Derdeil derramou-se pura magia para alimentar as torres e isso fez com que brilhassem como um luar naquelas trevas que haviam chegado. Aos poucos o brilho foi se espalhando pra toda a cidade, assim como todos começavam a sentir a consciência das torres despertando na conexão telepática.
Mari'bel retornara com os hobbits logo após o fim da batalha. Rufus e Braad reuniram e queimaram os corpos fora da floresta nesse meio tempo, além de trazer o corpo de Volcana Boaventura. As trevas chegaram com ventos frios que apagaram a pira sobre os corpos. Rufus orientou os hobbits a seguirem para a cidade, enquanto que Mari'bel tentou teleportá-los mais rapidamente de volta a Myth Drannor. No entanto, eles emergiram aos trancos no limite da cidade, percebendo que a killorien não estava com eles.
Vixe, é foda viajar.... só me fodo.... onde está a Kiloren???!!!! caralho.
ResponderExcluire nao esqueça!!! se estou matando drows usarei aquele arco elfico foda contra drows!! gritanto MORTE AOS INIMIGOS DOS ELFOS!!! além de somar +4 no ataque e no dano
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