Foi quando saíram da área de anti-magia, que o hobbit Rufus Lightfoot conseguiu enfim ativar a tal espada artefato que carregava, onde seu colega Derdeil Óphodda lhe dissera que se depositara a energia mágica do nishruu após a explosão.
- Quem sois tu, pequenino que não tem nem a honra nem a bondade para carregar a justiceira de Tyr, arma sagrada do santo paladino Ryolith Fox? - Soou a voz da vingadora sagrada para que todos ouvissem.
- Eu? Rufus Lightfoot, dona espada... muito prazer... - dizia o hobbit sacudindo a arma como se fosse um brinquedo. - Eu achei você largada no meio de um monte de pedras sabe...
- Eu sou Dikaioo Ensis, Rufus Lightfoot. Uma vingadora sagrada de Tyr que só merece ser empunhada pelos mais puros campeões do bem e da justiça...
- Xiiii... - disse o hobbit coçando a cabeça.
- Nas mãos de qualquer um que não um servo do deus da justiça, ela é apenas uma espada mágica... mas nas mãos de um desses paladinos fanáticos, ela se torna um item inigualável - comentou Derdeil Óphodda, que cuidava de analisar como a explosão do nishruu atraído pelo elfo na verdade havia transformada a área de anti-magia que os envolvia. O mago de Halruaa e escolhido do deus da magia percebia que um amplo círculo de área de magia selvagem se formara, como se fosse o início da regeneração daquela zona de magia morta.
Edgar se aproximara de Rufus para que pudessem continuar voando para o leste das ruínas. Mari'bel seguia sem problemas pelos escombros em direção ao templo onde sentiram pelo elo mental que o druida Chuck Norris caiu petrificado. A fada guardiã orientou o mago a tomar o caminho mais aberto e firme para que seguisse mais rápido.
Braad que retornara sob orientação de Derdeil até o palácio do mythal, encontrou Kaliandra Boaventura despertando e deixando a piscina sob o artefato, assim como seu companheiro Cameron Noites. Ambos traziam nos lábios a satisfação de terem comungados com as forças primordias de seu povo. Os outros elfos, que seguiam Kaliandra ainda estavam em torpor pelo chão ao redor. O monge optou por jogá-los na água como tantas vezes fizeram com ele mesmo, apesar dos protestos do casal. Sérgio Reis e Pena Branca chegaram ali, quando o casal já convencera Braad a parar com aquilo.
Mari'bel se deixou ficar rastreando, enquanto o hobbit tornou a encolher e seguir vôo rumo ao leste sobre Edgar, depois de convencer a espada com as promessas de atitudes mais abnegadas e generosas da parte dele para com os bons e justos. A guardiã killoren encontrou rastros interessantes de um dragão das sombras de vinte e três dias antes, assim como as tradicionais de drows de dezessete horas antes, mas viu-se surpreendida por um trio de othyugs que emergiram das pedras.
Isso tomou algum tempo dela e do mago, enquanto o ladino e o familiar avistavam as ruínas do templo de Sune no limite leste de Myth Drannor, onde o petrificado monge seguia a fitar a base da estátua que encontrara. Ele planejava usar a espada para atrair o terceiro nishruu para uma área de magia morta.
O casal de trovadores da espada optou por usar o mesmo caminho do druida e foram em direção à galeria de estátuas arruinadas dos antigos regentes de Myth Drannor e se teleportaram para o templo de Sune. Enquanto Mari'bel e Derdeil vitimavam o último elemental da terra, todos viram pelos olhos do hobbit e do corvo que foi dos elfos que a criatura sugadora de magia se aproximou.
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