Daphne da Grande Floresta orava para as forças da natureza, enquanto a clériga Jacke cuidava da ressurreição de sua sobrinha Viviane. Os drows haviam levado o corpo da jovem druida, mas não teriam a alma dela, isso ela podia garantir.
Próximo dali, Ehtur Telcontar, seu fiel amigo, conversava com Fangorn, Falcon Eagle e Timothy Hunter acertando os detalhes da salvaguarda do mythal como desejara o poderoso dragão Imvaernarhro. O grupo de aventureiros partira há algumas horas e tinham um druida de seu círculo e uma fada com eles, eles iam averiguar até onde ia aquela ameaça drow. Foi quando o primeiro lampejo surgiu em sua mente.
Ela ainda ouvia Jacke a pronunciar as palavras, assim como o campo de força com o qual o mythal abastecia de magia élfica toda a Grande Floresta. Mas em sua mente só havia uma imagem. A serpente sem fim. Dendar. Daphne a via imobilizada, presa a uma teia fina. O desespero tomou conta dela, mas ela já não podia fazer mais nada. A magia da clériga gnoma , serva de todos os deuses, não conseguiu resgatar a alma de Viviane, pois esta estava já profanada por uma força muito superior à de Jacke. Além disso, a pequenina sentiu a força abissal que correu por ela e alcançou sua guru Daphne.
Daphne ouviu o desespero de seus colegas. Ela ouviu Jacke, que resistira à maldição milagrosamente, gritar seu nome sacudi-la, invocar inúteis bençãos e proteções contra o mal. Ouviu Ehtur enviar mensagem mágica ao dragão milenar, sem obter respostas. Por fim, o guardião e adepto da lança reuniu seus antigos companheiros de aventuras e rumou para Evereska. Lá estava o também catatônico John Falkiner, escolhido de Bibiana, assim como o poderoso cetro da deusa dos elfos. O bardo Yorgoi dizia que aquilo poderia quebrar a maldição sobre a mestra das muitas formas.
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