19 de fev. de 2012

Caminhos...




Mal puderam dar conta de um terço das moedas, após vitimar o dragão e um novo tremor ameaçou o túnel de saída improvisado que haviam feito. A prudência os fez deixar as moedas que restavam de lado e encaminhar-se para sair dali. Já lá fora, encontraram o combalido Sirius Black, que arrastava-se em busca de ajuda. Sem tempo para discussões, Yorgói e Débora o ajudaram. Arrastaram-se pela passagem e dirigiram-se para a superfície. Após atravessar o lago, seguiram com mais cautela, pois o silêncio lá em cima era tão preocupante quanto estrondos cataclísmicos.
No entanto, uma vez lá em cima, nossos heróis viram que aquela batalha já havia sido vencida. Aparentemente, sem a liderança dos devoradores de mentes, as outras criaturas haviam sucumbido ao descontrole que lhes é característico. Haviam prédios danificados por pedras das catapultas e alguns corpos de orcs aqui e ali. Sem dificuldades, após deixar a torre, saíram de Brasíllis e juntaram-se às tropas de Supla Sumo que a sitiavam. Ali a situação era diferente. Haviam muitos orcs e bugbears acorrentados. Dezenas.. talvez mais de uma centena. Os soldados divertiam-se tacando o que pareciam ser baldes de azeite sobre os prisioneiros..
- Preparem-se escória, hoje sentirão a ira de Supla Sumo... – gritou um deles. As criaturas, no entanto, pareciam apáticas e indiferentes à zombaria. Além do óleo, eram alvo de pedradas, terra e urina de alguns gnomos.
Quando finalmente encontraram Supla Sumo, Chandra Kurang, Palas Atenas, Miguel e Shatiah, havia muito que ser dito. A tropa tinha de rumar para Everlund, a senhorita Kurang sempre estava aberta a negociações, Palas pretendia seguir para poder retornar a Cormyr. Ao longe a chama e a fumaça do vulcão continuava a sangrar a Grande Floresta.

7 comentários:

  1. (Pegando sua parte do dinheiro do dragão, após venderem algumas coisas para Trina Blair) - Meus caros. Eu quero agradecer a todos.. sem vocês eu não teria salvado o amor da minha vida e minha cidade.. mas eu ainda tenho débitos a saldar. Arnoux e Úrsula, aqui estão as 500 peças de ouro que lhes prometi. Sirius.. aqui está o seu pagamento de mil peças de ouro.. Rock prometo ajudá-lo com suas dúvidas, mas antes prometi que vou ajudar Ehtur..
    - Que? - disse Débora. - Onde você pensa que vai?
    - Amor, assim como ele me ajudou a te salvar, eu tenho que ajudá-lo.
    - Quer dizer que você vem, banca o herói e depois vai embora e me deixa pra tomar conta de tudo?
    - Bom.. com o seu pai sumido.. você tem que tomar conta da cidade..
    - E se eu quiser ir também?
    - Daí eu posso ficar no comando.. - interviu Shatiah.
    - Vá com cuidado, querido.. sentirei muitas saudades. Mande uma mensagem assim que chegar.

    (Yorgoi vai seguir com Ehtur, vai se dedicar a estudar os sonhos e visões do Rock, tenta convencer o Arnoux a continuar, pois a Deborah chama a Ursula pra ficar e ajudar...)

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  2. Ehtur pegará sua parte nos espolhos, e partirá durante a madrugada não avisando a sua decisão, deixando a seguinte carta com Yorgoi.

    "Mestre Yorgoi, abro mão da minha parte de nosso acordo, não pedirei que me acompanhe em minha busca, não sei até onde ela me levará e nem os perigos que encontrarei no caminho. E não desejo que mais destruição e perdas estejam em sua vida, nem na daqueles que nos acompanharam até aqui. Vendo seu objetivo atingido não posso distanciá-lo de sua amada, fique ao seu lado, reconstrua sua cidade e lidere seu povo. Espero poder voltar a Brasilis um dia, quando lembraremos de nossas aventuras.
    Até um dia qualquer.

    Ehtur Telcontar"

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  3. (Rhyolith irá vendar as peças que juntou e lhe é devida)
    Aproximando de Palas Atenas, irá conversar com ela:
    -Digníssima Embaixatriz Palas Atenas, ao que parece vossa senhoria seguirá junto a Supla Sumo até Everlund e posteriormente retornará a nossa querida Cormyr, estou certo?
    - Seria uma grande honra se pudesse seguir com Vossa Senhoria e poder te servir, protejendo-a nessa jornada até nossa pátria. Minha missão junto a esses novos companheiros já findou. Creio que chegou a hora de cada um seguir seu próprio caminho. Concorda, digníssima?
    Enquanto Rhyolith aguardava a decisão de Palas Atenas, ele vai até o grupo e agradece a oportunidade de ter lutado ao lado de tão bravos e horandos colegas. Agradece todo o aprendizado que teve com cada um e cada um a sua maneira. Deseja ventura a Ehtur em sua jornada, contudo chegou a hora de Rhyolith seguir sua jornada também. É preciso retormar a Cormyr, a Suzail. Tyr soube lhe dar um enorme
    desafio e agora era a hora de mostrar sua honra junto a embaixatriz de sua terra. Ao pequeno ser chamado Sirius Black ele diz:
    -Está na presença de um ser tão devasso e de princípios tão mesquinhos como o seu sempre foi algo que sempre me encomodou. Se não tens mal totalmente encrustado em teu espírito, está indo muito bem na direção dele. A tua usura, a tua cobiça um dia será o teu abismo. Não me sinto em dívida contigo. Nunca me senti verdadeiramente auxiliado por ti. Sempre tens interesses escussos quando ajuda alguém. Ainda assim, se sente que é justo que te pague por ter em algum momento me ajudado aí está as tuas moedas. Sempre que auxilei esse grupo é porque sabia que isso era o correto a fazer. São pessoas honradas e nobres. Até quando pude te auxiliar era por dever e ética, pois a até o mais vil dos homens merece ser ajudado e ter uma nova chance. Mas a ti, só te resta isto: o vil metal.

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  4. (Rock vai juntar a sua parte no espólio e tentar contratar um mago ou sacerdote que possa lançar uma magia de divinação)

    -Mestre, precisamos conversar. Eu preciso urgentemente saber o que aconteceu com minha familia. Meus sonhos não me permitem saber mais do que eles querem mostrar e o pouco que sei tem me levado a loucura, não pela informação que neles contem, mas pela duvida que cada sonho me deixa ao terminar, afinal do que adianta sonhar com o futuro se ele não pode ser mudado? Ao sair de minha tribo troquei palavras terríveis com meu pai, e não acho justo que este seja meu ultimo ato para com a minha familia.
    Apos ter ao menos alguma noticia do que se passa, poderei continuar nossa jornada como planejado, mas eu REALMENTE preciso saber se o q eu sonhei se tornou realidade ou se ainda pode ser evitado.

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  5. Em meio a contagem dos espólios, Ursula chama Arnoux para uma pequena conversa sobre o futuro do casal:
    - Arnoux, sinto que precisamos conversar seriamente sobre nosso futuro.
    - Lógico amorzão ! Deixa só eu acabar de contar esse dinheirinho aqui, agente volta para uma cidade segura, toma um vinhozinho, janta e aí conversamos com calma. Tá?
    - Amorzinho o cacete!!!! Tá de sacanagem comigo? Cansei de aceitar as suas sugestões. Ou conversamos agora, ou o jantarzinho que você terá será nos nove infernos comigo chutando sua bunda gorda e gnoma. LEVANTA A_G_O_R_A !!!!! !!!!
    - Calma amor! O que te preocupa?
    - Nada! Só um projeto de gnomo que me prometeu o céu e, até agora, eu só afundei meu nariz na lama. Cadê minha casa no campo? Minha horta de ervas e nossa promissora plantação de abacaxis?
    - Amor, nós não tinhamos combinado de juntar um dinheirinho antes? Então eu estava providenciando isso! Mais um pouquinho e nós podemos começar um banco se quisermos.
    - Banco ?! Onde eu fui amarrar meu burro? - Arnoux, eu estou grávida! Eu não quero mais essa vida errante, de violência, com pessoas que eu mal conheço. Não tem mais um pouquinho nem muitinho de tempo, eu quero ir embora agora!
    - Grávida? Mas isso é incrível, uma família! Arnoux ameaça chorar de felicidade, mas Ursula lhe dá um tapão estalado na cara e diz:
    - Vira homem! Temos que sair daqui agora e não temos tempo para faniquitos de gnomo com barba na cara.
    - Tá bbom amorzinho!
    - E de agora em diante, eu tomo as decisões por aqui!
    - Tá bom amorzinho.
    Arnoux anuncia a decisão de Ursula e os dois partirão de volta à vila dos Gnomos.

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  6. [Cena 1 – tomada 1: o discurso de Siryus Black]
    - Péraê, péraê, péraê... Fico muito agradecido, e, por assim dizer, envaidecido pelas palavras de carinho e consideração de meus pares, principalmente do meu estimado, e tantas vezes ajudado, Ryolith, mas tem alguns pontos aqui que devem ser considerados:
    01) Tudo bem que alguns de vocês, milagrosamente, desenvolveram o peculiar poder de transcender suas existências e agora conseguem, simplesmente, inferir, por meios que nem sequer os divinadores mais poderosos conseguiriam, que sou uma pessoa vil, mesquinha, inescrupulosa, e que só penso em dinheiro – meu dinheiro;
    02) Tudo bem que alguns de vocês, pelas mesmas razões do ponto anterior, achem que me devem um quinhão de renda que, aliás, eu jamais cobrei;
    03) Tudo bem que vocês não estejam particularmente agradecidos, não que eu tivesse pedido, por ter salvado a vida da maioria de vocês – diversas vezes, em alguns casos;
    04) Tudo bem que pelas chagas de uma deusa fétida, chagas essas que eu não pedi para ter em mim, minha moral tenha se afundado na lama;
    [nessa hora, Siryus rasga a própria blusa para mostrar as cicatrizes das chagas de Shar]
    - Ainda assim, me espanta que vocês sejam tão egoístas e, senão isso, com a visão tão pequena sobre os acontecimentos de agora, e de como nós – sim, nós, o grupo, o bonde, o crew, a galera e, óh, se os deuses me permitem dizer, a família [e corre uma lágrima] – somos de crucial importância para a resolução de problemas que assomam opressivas sobre nossos horizontes. Vejamos os fatos: há, pelo menos, dois grandes males que se abatem sobre todos e que, querendo ou não, são motivo de nossa, até agora, união: a cidade voadora dos shadowars e a aparição de criaturas ancestrais que, segundo o dragão abatido, são por demais poderosas até mesmo para os dragões. Ora, caros amigos, se não é pela moral que carrego dentro de mim, que seja pelo bom senso... não podemos nos separar agora. Não agora, neste momento, em que somos, talvez, o único grupo do mundo com informações que podem mudar o destino de todos.
    [dito isso, de maneira tão emocionada, saio cabisbaixo com olhar contrariado]

    [Cena 1 – tomada 2]
    [Siryus Black toma a bolsa (¿) de dinheiro das mãos de Ryolith e a arremessa ao chão, demonstrando estar ofendido]
    - Você tem bom coração, paladino, mas é cego como um morcego ébrio ao fazer julgamentos apressados. Se não queria ser salvo, se ofendi ao ter salvado sua vida, devia ter me avisado antes que os fizesse.
    [Cena 1 – tomada 3]
    [Siryus Black se afasta do grupo e ruma na direção de Ano Lauro]
    - Lacaio, vá dizer ao seu chefe que Siryus Black está se apresentando para compor sua guarda, caso seja do interesse dele. E que temos assuntos bem GRANDES para tratar...
    [Cena 2 – tomada 1]
    [Siryus Black se afasta de todos e vai vender seus pertences, negociar algumas peças e, eventualmente, caso alguém tenha deixado alguma bolsa cheia de moedas de ouro caída ao chão, toma-la para si]
    [Cena 3 – tomada 1]
    [Siryus Black, em um momento em que ninguém estiver olhando, segura as pedras de Selune e tenta se comunicar com a Deusa...]
    - Pois é, Dama da Lua, é como eu disse para você: eles estariam perdidos sem o meu comando...

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  7. Depois de ouvir todo o discurso de Siryus Black, Daphne vai até ele e [usando todo o seu charme e diplomacia] agradece de coraçao por todas as vezes que a salvou, que certamente nao estaria aqui agora... diz que está de acordo com ele, que na união está a força, mas que ela tem um vínculo forte demais com sua floresta e sente que precisa passar esta valiosa informaçao, que Siryus tao bravamente conseguiu, ao seus companheiros... que ela pretende continuar a luta contra o mal maior e encontrá-los no próximo ponto MAS que dará ouvidos à sabedoria de seus companheiros, protetores da floresta, e quem sabe eles tenham informaçoes que sejam valiosas

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