14 de mai. de 2012

Reflexos...


 - Eu posso abrir a passagem com minhas magias de moldar a terra, com a graça de Gruumbar, mas irei demorar pelo menos dois dias - disse Daphne, ainda em forma de morcego, após informar a todos sobre as catacumbas élficas. Sem outra opção, tomaram o caminho pelo qual os goblins haviam chegado. Isso não tardou a levá-los até o precipício.
O imenso abismo era cruzado por dez pontes frágeis e instáveis que sacolejavam ao sabor do estranho vento que vinha lá de baixo. Ele carregava a catinga pestilentas das numerosas grutas dos goblins na parede oposta da encosta, assim como do escremento dos morcegos. Daphne informou-se com os mamíferos voadores sobre as atividades dos pequenos malfeitores, descobrindo a presença de um phaerimm que os comandava.
Este apareceu pouco depois, assaltando a todos com seus nefastos poderes psiônicos. Mesmo do outro lado do abismo, a dezena de metros, o monstro conseguiu dominar Ehtur e Arnoux, obrigando-os a atacar Ryolith. Com a graça de Tyr, o paladino conseguiu proteger o guardião daquele mau, desanuviando sua mente. A criatura prometeu poder, ouro e glória, apenas para se aproveitar e dominar também Sirius Black. Ehtur o derrubou, ferindo-o o mínimo possível, enquanto retiraram-se dali às pressas. Parecia que as catacumbas seriam o único caminho.
Daphne comandou as forças elementais e moveu metade da pedra do caminho. Ainda assim, restavam alguns metros impedindo os maiores de passar. Assim sendo, os gnomos acompanhados de uma brilhante morcega subiram para adiantar a empreitada. Isso revelou-se uma má idéia, quando os guardiões das tumbas surgiram das sombras para prendê-los:
- Não se mecham, pequeninos! Vocês estão presos por violar este local sagrado! - disse om firmeza o elfo, sendo compreendido apenas por Yorgói e Daphne.
- Acalmem-se.. - disse a druida retornando à sua forma humana. - Eu sou uma druida da Grande Floresta.. estes gnomos são meus aliados.. nós trazemos terríveis notícias sobre um mal ancestral que se avizinha dessa gloriosa cidade. Temos aliados presos numa caverna sob essas tumbas.
- Não me importa quem vocês são, druida. Para mim são criminosos e é meu dever prendê-los. Vocês serão levados até nossos arquimagos e julgados por seu crime. O sábio decidirá se deve dar ouvido ou não às suas histórias.. agora andem! - ele ordenou sem que nenhum deles baixasse as flechas que apontavam para os quatro.


Lá embaixo, cientes do que se passava, mas impossibilitados de agir, os demais aventureiros torciam pelo bom senso dos elfos que receberiam seus pequenos aliados. A espera, no entanto, foi interrompida pela elfa que materializou-se sobre eles, caindo diretamente sobre o corpo ainda desacordado de Sirius Black. Ela estava bastante ferida e parecia aterrorizada. Foi preciso calma para ajudá-la e entender o que se passava.

- Quem é você? - disse Ehtur já preparando os unguentos balsâmicos que fechariam as chagas, enquanto Ryolith a levantava.

- E.. eu .. eu sou Marissa.. Marissa Stardust. Me.. meu.. meu povo corre perigo.. meu mundo está sendo atacado..
- Então entra na fila, minha querida, porque esse mundo aqui também tá cheio de problemas e gente querendo obliterar a existênia.. - fez graça Sirius Black. - Que luz é essa próxima da sua cabeça? Você tá toda roxa e..
- Cale-se, Black! De onde você vem, senhorita? - interviu Ryolith.

- Minha cidade está em um outro plano.. Sildeyuir.. foi um presente.. um presente para nós.. dos Seldarinne, nossos deuses.. eu venho em busca de Evereska. Eles tem por dever de juramento a obrigação de nos ajudar. Seus arquimagos tem a Alta Magia que pode nos salvar..

- Salvá-los do que? - questionou Ehtur.
- Monstros terríveis.. além da compreensão. Seres feitos da pura maldade. Eu não conseguiria descrevê-los...
- Talvez ela possa nos mostrar.. - disse Sirius apontando para o jovem bárbaro.
- Tem certeza?  Eu ainda não controlo muito bem essas coisas.. - disse Rock, mas diante da concordância de todos, ele tocou a recém-chegada. Ele sentiu que o espírito dela era forte.. que havia uma energia diferente sob aquela pele lilás e isso dominou sua mente por completo. Logo, os espíritos de seus ancestrais voaram e atingiram seus companheiros, mostrando a todos o que se passava na mente de Marissa.
A lembrança era de caos e destruição promovido por homens-tigres, que Ehtur informou chamarem-se Rakshasa, sentados em dragões demoníacos. Entre as casas simples de uma vila modesta, criaturas sapo, Slaads, atacavam os elfos sem piedade, aprisionando a pequena luz que brilhava próxima a eles.



Todos acordaram ainda num certo estado de choque, como era costumeiro. Sirius foi o primeiro a falar, enquanto seus dedos atravessavam a pequena bola de luz púrpura ao lado de Marissa:
- O que é isso que eles tanto querem e como conseguem pegar se eu não consigo?
- Esse é meu id.. ele se chama Freud.. ele é a materialização de meu ser, da minha consciência e da graça que nos foi dada pelos deuses. - E foi só quando Marissa terminou a frase que todos perceberam que a voz dela se dava diretamente em suas mentes, sem que ela movesse os lábios.
- Você é como eles.. uma psiônica! - disse o jovem bárbaro, que viu não haver magia por trás daquela telepatia.
- Eu não posso mais perder tempo.. tenho que chegar à cidade de Evereska. Eu agradeço pela ajuda, mas preciso partir.
- Nós estamos sob a cidade.. na verdade, sob as catacumbas da cidada de Evereska. - explicou Ehtur - No entanto, não há como subir. A passagem é estreita demais.. até mesmo para você.
- Isso não é problema. - E com apenas um pensamento, Marissa teleportou Ryolith, Ehtur, Rock e Sirius, além de David, para o interior das catacumbas. - Vamos!..


Eles não precisaram avançar muito para encontrar os guardiões das tumbas. Estes logo os interromperam, informando-os do crime que estavam cometendo. Assim como os gnomos e Daphne, eles se viram levados pelos guardiões para serem recebidos por um dos arquimagos.
Na Alta Academia Mágica de Everska, no entanto, seus aliados já estavam diante de um elfo mais curioso que qualquer outro que já haviam visto. Foram deixados diante deste tal arquimago de nome Rhange Hesysthance Sorrowleaf. Ele era alto e esguio, como é próprio dos elfos, mas possuía um feição misteriosa e uma barba preta e desgrenhada, que pareia colada ao seu rosto. Apoiava-se em um cajado excêntrico e suas vestes pareciam tão chamativas quanto poderosas.
- Gnomos? A muito tempo que eu não via um gnomo.. ainda mais uns de pernas compridas como vocês dois.. - começou a falar o arquimago.
- Queira nos perdoar, poderoso mago, mas.. - tentou falar Daphne, sendo logo interrompida.
- Você poderá falar quando lhe for solicitado, jovem druida. - e a partir daqui, Rhange falou na língua dos gnomos. - Agora.. como eu dizia.. três gnomos eu não vejo desde que assisti à encenação daquela tragédia O Senhor dos Papeis. Sempre soube que gnomos são criaturas um tanto curiosas e atrapalhadas, mas não baderneiros e arruaceiros. Pelo contrário, suas sociedades são ordeiras e pacíficas. Digam, então, pequeninos, o que os fez invadir as tumbas sagradas que guardam os restos mortais de meus ancestrais? Comece você, pequenina.
- Nossa intenção não era causar problemas, senhor mago - disse Úrsula receosa e protegendo a barriga com as mãos. - Fomos enviados para alertá-los que um grande ataque se aproxima da sua cidade. Uma verdadeira horda.. Fomos teleportados para cá, mas aparecemos nas cavernas sob a cidade...
- As proteções mágicas de Evereska os impediram de aparecer aqui. São essas mesmas proteções que nos garantem que não há o que temer. Ainda que tal horda realmente exista, nos estamos mais que protegidos pelas montanhas que nos guardam.
- A horda vem pelas entranhas da terra, sábio elfo - tornou Daphne a falar. Eles destruíram Silverymoon.. eles atacaram a Grande Floresta e libertaram os fey'ri. Eles não serão detidos por suas montanhas ou por suas proteções mágicas, pois quem os comanda são os phaerimms.
- Você se refere a essa criaturas que habitam lendas e folclores?.. Histórias para assustar crianças pequenas mal-criadas...
- Por favor, deve acreditar em nós. Os phaerimms existem.. um deles já está sob a cidade.. nas cavernas abaixo das catacumbas. Eles vão devorar toda a sua magia.. como fizeram com Silverymoon.
- Eles estão com Alustriel, a rainha de lá.. - acrescentou Arnoux.
- A filha de Mystra? Pelos Seldarinne.. ou vocês tem uma imaginação e tanto ou estão falando a verdade. Concentrem-se no que viram.. - Rhange Hesysthance fez um rápido gesto e murmurou um par de palavras. Pode ver com clareza o que eles haviam visto, a batalha contra o phaerimm no abismo. - Vejo que falam a verdade e o caso parece sincero. Sendo assim, não serão punidos pela invasão à morada final dos mortos de Evereska.
- Mas e o ataque? Temos que avisar a todos. Os phaerimms controlam devoradores de mentes, que por sua vez comandam orcs, goblins, trolls, gigantes, drows.. vocês tem que agir logo se quiserem salvar todo mundo.
- Fique calma, jovem druida. Pois a pressa nunca é uma aliada, qualquer que seja a situação. Irei levá-los até a rainha Querdalla para que apresentem sua questão, pois apenas a uma governante cabe decidir se há ou não uma real ameaça ao belo povo. - E assim, o arquimago os conduziu para fora da Alta Academia, em direção ao Palácio da Coroa das Nuvens, onde a rainha Querdalla os receberia.

No entanto, ainda no palácio, acabaram por encontrar-se com o restante do grupo que vinha sendo trazido. O arquimago Sorrowleaf ficou profundamente impressionado pela presença da elfa das estrelas, que vinha sendo trazida pelos guardas verdadeiramente preocupados.

- Ó grande sábio, perdoe-nos interrompê-los, mas estes outros invasores das tumbas vinham acompanhados desta filha das estrelas. Ela disse que sua cidade está sitiada pelo mal. - disse o primeiro dos guardiões.
- Nós precisamos de ajuda. Meu povo corre perigo - acrescentou Marissa.
- Fique tranquila, filha das estrelas. Venham comigo, vocês também. A rainha precisa saber disso de imediato.. é nosso dever proteger Sildeyuir!
- O que?!? - escandalizou-se Sirius Blak - Acho que vocês não tão entendendo, galera. Esse mundo aqui.. essa cidade aqui tá em perigo. Alôôô! Vocês não avisaram ele não?
- Avisamos.. - disse Yorgói também desanimado com os rumos de tudo aquilo. E assim seguiram para o palácio...
Graças ao prestígio do arquimago Sorrowleaf, logo nossos heróis se viram diante da bela rainha. Ela era magnífica e imponente, como apenas uma rainha poderia ser. Por mais suntuoso e magnífico que fosse o palácio, todo feito em prata e mármore, nada ali sequer se comparava à beleza de sua majestade. Atrás dela, acompanhavam-na duas amas. Ehtur logo assustou-se pensando que seus olhos o traíam, pois uma das amas era idêntica a Alissah e o guardião sentiu o coração disparar. Sirius, por sua vez, viu que a outra ama, bela como uma princesa, encarava-o no fundo dos olhos todo o tempo, com uma estranha e ardente paixão.
 - Meu caro Rhange.. o que o trás tão atribuladamente até aqui, meu velho amigo..
- Temo que sejam terríveis notícias, minha rainha. - retrucou o arquimago fazendo uma reverência que ninguém ali deixou de acompanhar. - Como pode ver, venho acompanhado de uma filha das estrelas.. seu mundo está em perigo e ela clama pela nossa ajuda.
- Seja bem vinda, minha jovem. Não deixe a aflição dominar seu coração, pois agora estás à salvo.
- Perdoe-me, bela rainha, mas só poderei ter sossego quando meu povo estiver em segurança. Eu vim invocar o juramento feito por todos os elfos de protegerem os desígnios dos Seldarinne. Nós precisamos da alta magia capaz de vencer as bestas sanguinárias que nos atacam.
- Queira nos perdoar, rainha Querdalla.. - interviu Daphne - mas nós gostaríamos de acrescentar que um mal terrível se aproxima de Evereska.. os phaerimms.
- Creio que uma lenda não possa ser uma verdadeira ameaça, criança. - disse a rainha com um tom ameno e um sorriso. Sua demanda sim é importante, filha das estrelas e nós não podemos deixá-la de lado.
Os humanos e gnomos se entreolhavam incrédulos de tudo aquilo. Seria possível tamanha arrogância? Mesmo com a confirmação da parte de Rhange Hesysthance da presença de um phaerimm, ele minimizou o problema e disse que um grupo de poucos guardiões cuidaria da criatura. Ele mesmo já os enviara.
Daphne, em especial, insistiu em tentar argumentar, mas toda atenção parecia dedicada a Marissa. Por fim, a rainha Querdalla informou-os de que convocaria seu conselho formado pelos beneméritos de cada uma das principais famílias da cidade e lá teriam a chance de expor seus argumentos. Ela, então, ordenou que as amas tratassem dos convidados e atendessem suas necessidades e proporcionassem conforto e tranquilidade.

Todavia, antes que deixassem a sala do trono, chegou um elfo em trajes de guerra. Ele guardava alguma semelhança com o arquimago Sorrowleaf, mas trazia cicatrizes de batalha e um ar mais severo, sem as bizarrices espalhafatosas do arquimago. Pelo contrário, sua armadura negra era bela e sóbria.

- Minha rainha, venho informá-la de que as atividades no norte e no oeste estão mais intensas. Estamos aumentando o número de vigias e tropas, pois os orcs estão mais ousados.
- Isso é por culpa dos phaerimms!.. - interviu Sirius indignado.
- Como ousa interromper um capitão de Evereska, hum...
- Acalme-se, capitão Sorrowleaf. Agradeço pelo aviso, Maedros, mas devo lembrá-lo que estes são meus convidados, capitão. Poderemos conversar durante o conselho dos élderes.. despache as tropas, cuide de manter todos alertas. Nosso mythal, como sempre, irá nos manter à salvo.
 Isso não evitou que o capitão Sorrowleaf lançasse um último olhar intimidador para o grupo antes de partir. Todos saíram em seguida e Ehtur logo foi abordar a ama. Descobriu que, uma vez mais, encontrava-se com uma prima de Alissah. A ama era Sparrow Eagle, sobrinha de Falcon Eagle, enviada a dezenas de anos para servir como ama na corte da rainha Querdalla. Era prestativa e simpática, esclarecendo tudo que o grupo perguntava, assim como informando-se das coisas do clã Eagle e da grande floresta. Lamentou por Alissah, que quando conhecera era pouco mais que um bebê. Entendeu a gravidade das notícias que traziam e orientou-os a procurar o patriarca da família Inglorion, talvez o único elfo aberto a aceitar verdades vindas de um humano. Também alertou que seu mais ferrenho adversário não seria nenhum dos Sorrowleafs, mas sim o embaixador avariel chamado Gabriel.

A outra ama, Annia Evalandriel, parecia mais ocupada em paparicar Sirius. Agarrada ao braço dele, a elfa derretia-se com qualquer palavra dele. Estava completamente fascinada, nunca tendo visto um humano de perto. Sirius, por sua vez, logo encantou-se com o charme inocente e a beleza élfica da garota de cabelos prateados. Enquanto todos seguiram para encontrar Gildor Inglorium, Annia foi apresentar o quarto a Sirius Black.

O patriarca Inglorium era certamente o elfo mais antigo que eles já haviam visto. Havia toda uma palidez cinzenta em seu corpo que denunciava a antiguidade à despeito de seus traços joviais. A sabedoria que transbordava de seus olhos transcendia até mesmo a da rainha Querdalla. Ele recebeu com hospitalidade os visitantes e escutou-os com atenção. Embora também tenha sido tocado pela questão da jovem elfa das estrelas, ele entendeu muito bem o risco que representavam inimigos capazes de derrotar Silverymoon e aprisionar a filha da deusa da magia. Após ouvir com calma toda a diplomacia da jovem druida, pensou por alguns minutos. Ele estaria ao lado deles no conselho.

Ainda no palácio, Sirius Black e Maedros Sorrowleaf trocaram farpas uma vez mais, quando o capitão foi chamar Annia e encontrou-a na cama do humano. O tom foi áspero e agressivo. Maedros lançou ameaças, que foram rebatidas com desprezo e chacota por Sirius Black. Em meio a tudo aquilo, Annia saiu dali apressada e um tanto nervosa. Sirius percebeu que o cabelo branco dela escureceu, enquanto ela dali se retirava.


No dia seguinte, o conselho se reuniu e todos puderam ponderar sobre o que se passava. Os heróis viram que o embaixador Gabriel ficava todo o tempo ao lado da rainha e parecia ter sobre ela grande influência. Se tinham sentido resistência ao que diziam antes, o embaixador avariel era de uma xenofobia direta e convicta. Por diversas vezes, a discussão quase descambou para um bate-boca descontrolado. A maioria dos membros estava mais concentrada na questão de Sildeyuir, ficando todos muito comovidos com as súplicas de Marissa.
Através de Gildor Inglorium, a questão da segurança de Evereska foi lembrada. Ele exaltou as próprias lembranças de quando Evereska era a capital de um império que havia perecido pela arrogância élfica. - E eu não assistirei isso acontecer novamente. É nosso dever sim auxiliar os filhos das estrelas e eu mesmo enviarei quanto homens puder. Mas esse deve ser o caminho para a nossa própria salvação. Os poderes únicos e especiais do elfos das estrelas podem ser nossa salvação contra os phaerimms!

- A alta magia é a arma mais poderosa de todas, patriarca Inglorium. - rechaçou-o Gabriel. - Nós salvaremos os abençoados pelos Seldarinne, pois este é nosso dever e nada mais. Cumpriremos nosso juramento com a graça de Corellon Larethian. Estes míseros humanos desconhecem a grandiosidade de nossa magia e por isso agitam-se como macacos medrosos sobre uma árvore. Não temos o que temer. As defesas mágicas de nosso mithal nos defendem a séculos. Devemos enviar todos para essa cruzada sagrada e salvar nossos irmãos sem recear o amanhã.

Quase todos concordaram com o envio de tropas e auxílio a Marissa Stardust e aos elfos das estrelas. Apenas o decadente patriarca Tagore Ebrius estava impossibilitado de manisfestar-se, depois de poucas palavras sem sentido, adormecera ébrio sobre a mesa. Os arquimagos élficos, liderados por Rhange Hesysthance Sorrowleaf, iriam preparar um ritual para abrir um pequeno portal e assaltar com seus poderes os inimigos que lá se encontravam. Apenas medidas secundárias foram tomadas quanto à segurança local, mas os heróis sabiam que esse era o caminho para a salvação e contiveram a frustração diante do joguetes políticos da corte élfica.









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