Mal tinha reativado o fragmento do mythal que seus dedos alcançaram, Derdeil Óphodda viu o mundo acima dele ser coberta pela monstruosidade rósea devoradora de magia. A criatura sugara o que restara de magia nos itens que Mari'bel tomara dos drows e vinha agora saciar seu desejo pelo escolhido de Azuth. O corpo da fada permaneceu catatônico na beirada do fosso. Chuck Norris, o druida da Grande Floresta, ainda tinha uma pata encostada no mago após curá-lo. Braad preparava-se para o combate, uma vez o diabo que segurava desaparecera. O monge golpeou a forma enevoada do monstro sem temer o que lhe pudesse acontecer. Algo foi atingido como uma mandíbula que perdesse os dentes, mas também uma mente alienígena tentou dominá-lo.
- Merror no enconstar nesso, camaradas... - alertou o mestre da bebedeira.
- Não vamos, meu velho... - disse o mago e clérigo usando seus poderes de escolhido e tirando os três dali com uma porta dimensional. Ele invocou a passagem sob seus pés de modo que as pedras do mythal fossem carregadas com eles para muito longe dali.
Rufus viu os companheiros partirem e esgueirou-se para dar fim nos wights presos à teia. Pena Branca voou rapidamente e recolheu a desacordada Mari'bel, carregando a fada para fora do palácio, onde Sérgio Reis aguardava e para onde se dirigiu o corvo Edgar. Todos torceram para que o monstro não resolvesse se ocupar deles.
O bardo aguardava olhando para janela e viu o nishruu seguir de volta para o corredor por onde todos chegaram ao salão principal. Sérgo curou a fada arqueira imediatamente e ela logo disparou algumas setas para ajudar o hobbit, embora quem precisasse de ajuda fossem os mortos-vivos.
- O arquimago... o arquimago... livro de magia.. - gritava Edgar entregando o pesado livro que carregava para o bardo.
- Onde ele está? - Disse o bardo pegando o tomo.
- Caído na torre... tem outra fumaça rosa vindo de lá... - alertou o corvo.
- Pena Branca... vá com ele resgatar o arquimago Eurípedes para podermos curá-lo - comandou Sérgio.
- Sim, escolhido.. - falou o elfo diabólico voador.
Derdeil surgiu com seus companheiros na floresta de Cormanthor a poucos metros das ruínas. Ele ainda via pelos olhos de Edgar, apesar de não sentir o pequeno corvo como seu familiar.
- Precisamos sair daqui... os outros estão vindo... aquela porcaria rosa também - alertou o mago.
- E lo mythal? - Questionou Braad catando já alguns fragmentos.
- Use minha capa... - entregou-a Derdeil.
- Posso virar uma montaria... - Chuck Norris assumiu a forma de um grande cavalo. - E ter movimentos livres mesmo entre as árvores - ele conjurou uma magia de liberdade de movimentos.
- Andem... vou esperar por lossotros... ban... ban... - despediu-se Braad voltando furtivamente e bebendo um pouco de rum.
Enquanto Chuck Norris cavalgava velozmente, Derdeil acrescentou uma magia de rapidez, que deixou o druida velocíssimo. O monge, por sua vez, logo encontrou um cão trêmulo de medo que logo veio cheirar sua garrafa.
- Rufus... venga rapaz... aqui... calma... lo perigo se foe... beba esso... bamos... venga Rufus... - bastou um gole de rum e a companhia para o cão ficar tranquilo.
Dentro do palácio arruinado, Rufus se ocupava de recolher o que havia nos cadáveres ambulantes que destruira. Mari'bel e Sérgio já se escondiam para sair dali, quando viram o grande grupo de drows que chegou. Abrindo a antiga entrada principal do saguão, as duas principais clérigas vampiras de Lolth passaram ordens para as outras, que foram até o fosso do mythal. Os dois guardas lidaram com o sugador de magia. Rufus viu que eles lançaram um par de itens mágicos que atraiu a atenção do monstro, enquanto as mulheres elfas negras de trajes mais leves conduziram uma inspeção da área do mythal. Elas não demoraram em sair dali e quando ninguém mais havia, o hobbit percebeu que o monstro vinha atrás dele e correu por onde foram Mari'bel e Sérgio Reis.
Enquanto isso, Pena Branca chegou ao alto da torre, onde encontrou o arquimago Eurípedes caído como dito pelo corvo Edgar. Recolheu-o e voou em direção às árvores para onde via seu metre Reis ir, mas isso fez com que fosse visto pelos drows. As clérigas preferiram se teleportar dali, mas deixaram seus guardas para atacar o elfo alado. Quando este se reuniu ao grupo, que também via o imenso nishruu seguindo pelas árvores no mesmo rumo de Derdeil Óphodda, os guardas drows preferiram recuar. Foi quando alguém surgiu entre as árvores à frente do monge...
As palavras de Cameron Noites fizeram Kaliandra Boaventura ter certeza de que precisava de ajuda maior.
- Nós precisamos tirá-la de lá... - disse a elfa.
- Nós precisaríamos de um clérigo muito poderoso para abrir um portal entre os dois planos... - disse Cameron.
- Devemos retornar até Ryolith Fox então. Se há alguém que pode nos ajudar nesse sentido é ele... - falou a serva de Bibiana levando seu consorte consigo, além de Dhyon, o responsável pelo templo.
Eles voltaram a cruzar Forte Arsheben, vendo que pela tarde já não era hora de dar conta dos mortos e feridos, mas de se preparar para a nova batalha que se avizinhava, talvez a derradeira para aquelas pobres almas. Os que não eram da luta se recolhiam em seus casarões com portas e janelas fechadas e reforçadas. Todos os que podiam empunhar uma arma, fossem homens ou mulheres, se preparavam para uma batalha que parecia perdida.
Kalliandra e Cameron chegaram ao templo de Tyr e dali aos aposentos do santo paladino Ryolith Fox, que lidava com seus capitães para fazer o que ainda fosse possível para salvar a cidade e o povo.
Kalliandra e Cameron chegaram ao templo de Tyr e dali aos aposentos do santo paladino Ryolith Fox, que lidava com seus capitães para fazer o que ainda fosse possível para salvar a cidade e o povo.
- Perdoe incomodá-lo uma vez mais, caro Fox. Mas ainda mais grave que a ameaça morta-viva, devo dizer que a deusa dos elfos encontra-se à beira da destruição drenada por um ser extraplanar que suga magia... - não perdeu tempo Kaliandra tão logo teve a chance.
- Como disse aos teus companheiros... - interrompeu-a Ryolith. - Não irei abandonar minha cidade e meu povo! Não partirei em missão alguma!
- Faltam poucas horas pro anoitecer, santo Ryolith... - disse um dos clérigos de Tyr.
- Faltam poucas horas pro anoitecer, santo Ryolith... - disse um dos clérigos de Tyr.
- Está bem... mas nos ajude... - acrescentou Cameron. - Temos de alcançar Bibiana.
- Nós precisamos de um clérigo que possa nos ajudar... que nos leve até lá... - disse Kaliandra.
- Mas isso teria de ser feito por um clérigo da sua deusa... ou alguém realmente poderoso... - discordou o paladino.
- Há alguém aqui assim? - Pressionou Cameron.
- Imagine o que acontecerá se a deusa dos elfos foi destruída, Ryolith Fox. É o que Tyr deixaria acontecer?!? - Protestou Kaliandra.
- Está bem... o clérigo Aspásio irá levá-los até os pergaminhos que temos disponíveis... o que puder lhes ser útil sem mitigar nossas defesas lhes será dado... - garantiu o servo de Tyr voltando a dedicar-se aos seus capitães. - Nossos equipamentos e recurso são poucos e estão sucateados, pois os desgovernos de Faerun nunca olharam além de seus próprios interesses oligárquicos e mesquinhos. Ainda assim, eu resolvi mudar as coisas por dentro... não como os radicais do partido do sol que tomaram Suzail, mas aqui entre o partido dos trabalhadores, aqui eu tentei mudar as coisas de dentro. Essa será a minha justiça
- Eu sempre soube que eras do partido dos trabalhadores, santo Ryolith Fox - comentou Kaliandra com um sorriso. Kaliandra Boaventura e Cameron Noites conseguiram dois pergaminhos divinos de viagem planar. Dhyon leu o primeiro deles e a elfa viu sua visão tornar-se realidade. Eles lutaram até encontrarem o corpo de Bibiana Crommiel, senhora dos elfos, sentido a magia que havia neles ser drenada. Mesmo no limite de suas possibilidades, o trio conseguiu partir com a deusa, que parecia uma simples e comum elfa. Surgiram no perímetro de uma outra floresta diante de um surpreso mestre da bebedeira tatuado e um cachorro.
Enquanto Derdeil Óphodda e Chuck Norris seguiam disparados entre as árvores da floresta de Cormanthor rumo a Forte Arsheben, aumentando sempre a distância em relação às ruínas de Myth Dranor, os que ficaram e o nishruu, seus aliados se reuniam já sem ver a criatura maior que seguira em busca do escolhido de Azuth. Kaliandra lhes mostrou o corpo inerte de Bibiana. Pena Branca também mostrou o corpo catatônico do arquimago Eurípedes.
- Parecem sofrer do mesmo mal... - disse Mari'bel.
- Estão sugados de toda a magia... - analisou Cameron Noites.
- Azuuuuuzuuuuu... - disse Rufus abraçando sua montaria. - Aliás... tem outra fumaça rosa sugadora de magia vindo aí...
- Mestra Kaliandra... - disse Edgar aproximando-se dela.
- Precisamos dar energia para ela... - Boaventura ficou concentrada em sua deusa.
- A água do mythal... - disse Mari'bel pegando seu barril e derramando-o sobre a deusa. No entanto, a água nada fez. - O poder foi sugado pela criatura... perdi toda a energia mágica que estava em mim...
- Eu resolvo isso.. - disse Sérgio Reis derramando seu barril. Apesar de planejar apenas um trago para a tal deusa dos elfos, o bardo viu toda a energia derramar-se caudalosa e envolver Bibiana Crommiel, que piscou os olhos e despertou.
- Kaliandra... Cameron... pela graça dos elfos... devo lhes agradecer, meus filhos.. - disse a senhora dos elfos Bibiana Crommiel com a voz um tanto fraca.
- A deusa está salva... - comemorou o clérigo Dhyon, que também deu primeiros-socorros em todos.
- Prazer, Sérgio Reis... acho que você lembra de mim..
- Claro.. o sobrinho de meu escolhido.. John Falkiner...
- O escolhido John Falkiner... o escolhido Sérgio Reis... - gritou Pena Branca.
- Somos todos um só... - disse Bibiana pondo-se de pé com a ajuda de Boaventura.
- Nossotros temos de levantar el arquimaguito... - lembrou Braad abrindo um barril de rum.
- Use a água do mythal nele... - indicou Mari'bel. O monge foi mais cauteloso e usou um copo de madeira para entregar cinco doses para enfim levantar Eurípedes. Ainda foi necessária mais uma para fazê-lo conseguir por-se de pé e conversar com todos.
Chegaram ao consenso que era necessário um teleporte, uma vez que o segundo Nishruu já vinha bem próximo. Eurípedes, no entanto, possuía apenas mais um teleporte que poderia invocar, graças aos seus poderes especiais de arquimago e eram muitas as pessoas.
- Leve Bibiana... o mais importante é a deusa dos elfos estar em segurança! - Afirmou Kaliandra.
- Em segurança em Forte Arsheben? - Ponderou Sérgio. - Não é pra lá que vai a horda de mortos-vivos? Enfim... por que você não usa a página do seu livro de magia como pergaminho. Alguém lê e leva o restante...
- Isso estragará meu livro de magia, bardo. - Desdenhou Eurípedes.
- O que será mais importante nessa hora derradeira, ó grande arquimago que deseja como eu salvar essa cidade? - Disparou Sérgio sua diplomacia.
- Essaaa cidadeeee - repetiu Pena Branca, enquanto seu mestre prosseguiu:
- Preservar a integridade desse livro tão belo e importante, mas que o seu poder e recursos podem logo substituir por uma outra peça ainda mais digna da sua magnânima pessoa... ou dar a chance que algumas pessoas com capacidade de transformar situações adversas em possibilidades de vitória e salvação da massa campesina que continuará sofrendo no cotidiano injusto de uma sociedade desigual?
- Está bem... que seja... - concordou o arquimago a contragosto rasgando a página de seu tomo e entregando a Cameron.
- Aqui é o time do povo... - comemorou Sérgio Reis com Pena Branca.
Com dois teleportes, eles surgiram em Forte Arsheben. O crepúsculo se aproximava, mas não havia ainda sinal de Derdeil Óphodda, Chuck Norris ou do mythal. Procurar Ryolith Fox foi a primeira coisa que pensaram. Encontraram-no reunido com os demais servos de Tyr e capitães já a caminho da muralha para guiar a luta pelo amanhã. Ao longe todos escutavam os ruídos da morte ambulante.
- Espere Ryolith - chamou Kaliandra. - O mythal, a única esperança da cidade, está a caminho...
- Por que não o trouxeram? - Resmungou o santo paladino sem parar.
- Fomos atacados por nishruus, dragões e drows... perdemos Shun... - respondeu Eurípedes.
- Precisamos de teleportes para buscar Derdeil, Chuck e o mythal... - demandou Mari'bel.
- E otras cossitas más... - acrescentou Braad bebendo mais rum.
- Não temos nada assim disponível... - disse Ryolith simplesmente. - O pouco que temos será concentrado na defesa, não em vãs esperanças utópicas...
- Ao menos uma magia de divinação... uma magia de vidência para vermos onde estão! - Protestou Kaliandra.
- O clérigo Aspásio cuidará disso... mas ele precisa de uma hora. - Ryolith Fox subiu a escadaria rumo ao alto do muro sendo seguido pelos demais oficiais de Tyr. Havia agitação entre os defensores de Forte Arshben como entre o grupo de aventureiros.
- Vamos para o meu templo, meus filhos... - disse Bibiana Crommiel sendo seguida pela maioria deles. Mari'bel e Eurípedes subiram atrás de Ryolith Fox, quando os últimos raios de sol começavam a se despedir em tons multicoloridos do céu. Braad abriu mais um barril de rum, sentou na praça e se pôs a beber.
Enquanto cavalgava sobre Chuckk Norris em forma de cavalo, Derdeil Óphodda permitiu-se examinar e estudar as pedras. Ele percebeu que a energia que ele depositara no fragmento do artefato e que fora capaz de expulsar todos aqueles diabos, estava agora se espalhando para os outros fragmentos. Aquilo parecia estar aumentando a intensidade do poder que ele trouxera e doara. O escolhido de Azuth concentrou-se e conectou-se ao campo do mythal, o que fez sentir a energia do tecido mágico de Faerun através do mythal, mesmo que a energia não estivesse concentrada nele, mas sim nas pedras. Ele pensou que Chuck Norris deveria fazer o mesmo quando parassem.
Em mais alguns minutos eles chegaram à estrada e sabiam que faltava ainda um par de horas até a cidade. Mas no céu, o sol já se fora.
Com a escuridão daquela noite sem luar que acabava de começar, a killoren Mari'bel via os mortos-vivos despontarem. Uma horda. Uma horda duas vezes mais vasta que a da noite anterior. Os arautos da destruição cuspindo ácido e marchando vindos principalmente do sul e das árvores a oeste.
- Kaliandra... Cameron... pela graça dos elfos... devo lhes agradecer, meus filhos.. - disse a senhora dos elfos Bibiana Crommiel com a voz um tanto fraca.
- A deusa está salva... - comemorou o clérigo Dhyon, que também deu primeiros-socorros em todos.
- Prazer, Sérgio Reis... acho que você lembra de mim..
- Claro.. o sobrinho de meu escolhido.. John Falkiner...
- O escolhido John Falkiner... o escolhido Sérgio Reis... - gritou Pena Branca.
- Somos todos um só... - disse Bibiana pondo-se de pé com a ajuda de Boaventura.
- Nossotros temos de levantar el arquimaguito... - lembrou Braad abrindo um barril de rum.
- Use a água do mythal nele... - indicou Mari'bel. O monge foi mais cauteloso e usou um copo de madeira para entregar cinco doses para enfim levantar Eurípedes. Ainda foi necessária mais uma para fazê-lo conseguir por-se de pé e conversar com todos.
Chegaram ao consenso que era necessário um teleporte, uma vez que o segundo Nishruu já vinha bem próximo. Eurípedes, no entanto, possuía apenas mais um teleporte que poderia invocar, graças aos seus poderes especiais de arquimago e eram muitas as pessoas.
- Leve Bibiana... o mais importante é a deusa dos elfos estar em segurança! - Afirmou Kaliandra.
- Em segurança em Forte Arsheben? - Ponderou Sérgio. - Não é pra lá que vai a horda de mortos-vivos? Enfim... por que você não usa a página do seu livro de magia como pergaminho. Alguém lê e leva o restante...
- Isso estragará meu livro de magia, bardo. - Desdenhou Eurípedes.
- O que será mais importante nessa hora derradeira, ó grande arquimago que deseja como eu salvar essa cidade? - Disparou Sérgio sua diplomacia.
- Essaaa cidadeeee - repetiu Pena Branca, enquanto seu mestre prosseguiu:
- Preservar a integridade desse livro tão belo e importante, mas que o seu poder e recursos podem logo substituir por uma outra peça ainda mais digna da sua magnânima pessoa... ou dar a chance que algumas pessoas com capacidade de transformar situações adversas em possibilidades de vitória e salvação da massa campesina que continuará sofrendo no cotidiano injusto de uma sociedade desigual?
- Está bem... que seja... - concordou o arquimago a contragosto rasgando a página de seu tomo e entregando a Cameron.
- Aqui é o time do povo... - comemorou Sérgio Reis com Pena Branca.
Com dois teleportes, eles surgiram em Forte Arsheben. O crepúsculo se aproximava, mas não havia ainda sinal de Derdeil Óphodda, Chuck Norris ou do mythal. Procurar Ryolith Fox foi a primeira coisa que pensaram. Encontraram-no reunido com os demais servos de Tyr e capitães já a caminho da muralha para guiar a luta pelo amanhã. Ao longe todos escutavam os ruídos da morte ambulante.
- Espere Ryolith - chamou Kaliandra. - O mythal, a única esperança da cidade, está a caminho...
- Por que não o trouxeram? - Resmungou o santo paladino sem parar.
- Fomos atacados por nishruus, dragões e drows... perdemos Shun... - respondeu Eurípedes.
- Precisamos de teleportes para buscar Derdeil, Chuck e o mythal... - demandou Mari'bel.
- E otras cossitas más... - acrescentou Braad bebendo mais rum.
- Não temos nada assim disponível... - disse Ryolith simplesmente. - O pouco que temos será concentrado na defesa, não em vãs esperanças utópicas...
- Ao menos uma magia de divinação... uma magia de vidência para vermos onde estão! - Protestou Kaliandra.
- O clérigo Aspásio cuidará disso... mas ele precisa de uma hora. - Ryolith Fox subiu a escadaria rumo ao alto do muro sendo seguido pelos demais oficiais de Tyr. Havia agitação entre os defensores de Forte Arshben como entre o grupo de aventureiros.
- Vamos para o meu templo, meus filhos... - disse Bibiana Crommiel sendo seguida pela maioria deles. Mari'bel e Eurípedes subiram atrás de Ryolith Fox, quando os últimos raios de sol começavam a se despedir em tons multicoloridos do céu. Braad abriu mais um barril de rum, sentou na praça e se pôs a beber.
Enquanto cavalgava sobre Chuckk Norris em forma de cavalo, Derdeil Óphodda permitiu-se examinar e estudar as pedras. Ele percebeu que a energia que ele depositara no fragmento do artefato e que fora capaz de expulsar todos aqueles diabos, estava agora se espalhando para os outros fragmentos. Aquilo parecia estar aumentando a intensidade do poder que ele trouxera e doara. O escolhido de Azuth concentrou-se e conectou-se ao campo do mythal, o que fez sentir a energia do tecido mágico de Faerun através do mythal, mesmo que a energia não estivesse concentrada nele, mas sim nas pedras. Ele pensou que Chuck Norris deveria fazer o mesmo quando parassem.
Em mais alguns minutos eles chegaram à estrada e sabiam que faltava ainda um par de horas até a cidade. Mas no céu, o sol já se fora.
Com a escuridão daquela noite sem luar que acabava de começar, a killoren Mari'bel via os mortos-vivos despontarem. Uma horda. Uma horda duas vezes mais vasta que a da noite anterior. Os arautos da destruição cuspindo ácido e marchando vindos principalmente do sul e das árvores a oeste.
No templo de Bibiana, reunidos aos outros elfos ainda entorpecidos pelos cogumelos, Bibiana conclamou todos os seus filhos a uma oração.
- Orar irá nos salvar, Bibiana? - Quis saber Dhyon.
- Não é a luta que irá salvar essa cidade.. - ponderou Cameron Noites.
- Temos de restaurar o poder de Bibiana... - concordou Kaliandra Boaventura.
- Rezem, meus filhos... - disse a deusa. - À espera de um milagre.
- Orar irá nos salvar, Bibiana? - Quis saber Dhyon.
- Não é a luta que irá salvar essa cidade.. - ponderou Cameron Noites.
- Temos de restaurar o poder de Bibiana... - concordou Kaliandra Boaventura.
- Rezem, meus filhos... - disse a deusa. - À espera de um milagre.