20 de set. de 2013

Correndo contra o tempo...






Uma vez reunidos na masmorra Sob a Montanha de Águas Profundas, Ehtur avisou os demais das inúmeras armadilhas que haviam naquela direção. O outro caminho, pela floresta de fungos subterrâneos logo revelou um enxame de stirges, pequenos insetos mágicos venenosos do tamanho de morcegos grandes. Optaram em seguir pelos corredores bem trabalhados e repletos de armadilhas. O casal de gnomos Suarzineguer combinavam seus talentos para abrir caminho entre os perigos, mas vez ou outra dispararam algumas. 
Após avançaram algumas dezenas de metros, chegaram a uma bifurcação com uma terrível runa mágica. Arnoux não conseguiu abrir a porta da direita e sabia que essa armadilha logo se rearmaria. Por isso, o gnomo avançou para a esquerda chamando os companheiros. Checando com cuidado, ele teve certeza de que a porta não continha armadilhas e estava aberta, mas ao tentar abri-la descobriu que havia se enganado nos dois assuntos. Um tanto chamuscado, Arnoux ao menos conseguiu destrancar a porta. Seus olhos foram os primeiros a encontrar uma grande sala, com três pares de massivos pilares e uma porta do outro lado. Os olhos mais treinados de Ehtur, que avançara antes dos demais perceberam o movimento de um vulto encapuzado.
O guardião de Miellikki alertou os amigos, mas antes que pudessem chegar, o inimigo se revelou. Saindo de trás da pilastra, a medusa retirou o manto e lançou seu olhar petrificante na direção dos dois. Eles resistiram e desviaram os olhos a tempo, mas sabiam que o monstro avançava. Perceberam ainda que outras mais haviam e que uma fugiu pela porta do outro lado. Arnoux se protegeu atrás de uma das pilatras, abrindo caminho para os que vinham de trás. Úrsula e Falcon dispararam suas flechas, enquanto Sirius, Falkiner e Ryolith se aproximaram.
O paladino veio em carga, mas acabou petrificado por uma das medusas. Marcela invocou um leão para ajudá-los, mas este também acabou petrificado. Ehtur seguiu atacando com a lança e os arqueiros causando estragos, de modo que mesmo envenenados e feridos, conseguiram dar cabo de quatro medusas. Arnoux encontrou em um dos pilares, um compartimento secreto, depois percebeu que havia um em cada pilar, mas só conseguiram abrir quatro deles, onde encontraram pergaminhos e ouro, além de dois tabletes com desenhos elementais e estranhas varinhas com formato de peças de xadrez. Como todos os pergaminhos eram de magia divina, foi preciso que John Falkiner lesse um deles para despetrificar Ryolith Fox. Curaram-se como puderam e pensaram se não seria tempo de esperar o vigor retornar. 
Após uma breve discussão, sabendo que uma das medusas escapara para alertar quem quer que fosse, além de o tempo sempre estar contra eles pelas ameaças do mundo lá fora, resolveram avançar. John Falkiner finalmente leu o primeiro dos pergaminhos de Acha o Caminho, que o fazia pressentir que o rumo para o artefato era em frente. 
Abriram a porta e encontraram um corredor que formava um Y mais à frente. A magia indicava que o caminho da esquerda era o certo e eles tomaram a direção. O caminho ficou mais estreito e Ehtur Telcontar já ouvia o som de correntes, enquanto percebia os rastros da medusa apressada. Antes da porta, no entanto, o guardião de Mielikki encontrou o corpo petrificado de uma elfa e de um humano já sem os braços. Enquanto o clérigo Falkiner foi incumbido de despetrificar a mulher, os gnomos avançaram para tratar das armadilhas. Porém, a porta se abriu antes que a mulher novamente de carne pudesse responder algo, aturdida que estava, ou que os gnomos pudessem passar. Ehtur decidiu usar o corpo petrificado como proteção, empurrando os carniçais que saiam de volta pra sala. Ali, ele improvisou uma barricada e passou a golpear com a lança.
O corredor estreito os impedia de ampliar os ataques, mas os arqueiros dispararam sua setas. No entanto, duas aparições sombrias surgiram na retaguarda sugando o vigor dos heróis, voando intangíveis entre eles. A elfa de aparência nobre, que mal voltara à vida, novamente tombava. A druida Marcela, Sirius e Rock sentiram a vitalidade lhes ser roubada e fortalecer os mortos-vivos, que tomaram o rumo do clérigo e do paladino.
John Falkiner explodiu em poder divino, que apesar de não afetar as aparições, conseguiu afastar um par de carniçais. Já Ryolith Fox conseguiu acertar seu ataque para esmagar o mal que tais abominações representavam. O trio drenado tentou recuar, mas acabaram sendo atacados por uma vampira, que derrubou Marcela, além de drenar a força vital de Rock, antes que o paladino e o clérigo viessem em socorro deles. Ehtur, Falcon e os gnomos deram cabo do restante dos carniçais e conseguiram entrar na sala que fedia a carne podre. Nas paredes ainda estavam as correntes onde os cadáveres estavam presos. Haviam três portas e a magia de Falkiner indicava que devia ir em frente, não pela porta da direita para onde Ehtur disse que iam os rastros da medusa.
O clérigo de Kelemvor distribuiu curas de sua varinha mágica, que não recuperaram o vigor perdido ou a força vital, mas amenizavam os problemas por hora e seguiram. Isso permitiu que a elfa enfim falasse:
- Eu sou Elianeliel Evalandriel.. da casa dos Evalandriel de Lua Prateada..
- Não temos tempo pra conversar.. - cortou-a Ehtur indo com Arnoux para a porta indicada.
- Devemos prosseguir, pois a Grande Floresta corre perigo... - disse Falcon.
- Pois eu exijo que vocês me acompanhem.. eu vim para cá acompanhada de um grupo. Temos de resgatar um importante artefato...
- Outro? - Disse Sirius quase sem acreditar.
- Um anão chamado Norack Freeze reuniu a mim, uma trovadora da espada, um paladino de Tyr de nome Galahad, , um clérigo de Tyr, Leon Tolstoi, e um ladino hobbit chamado David Goliath para resgatar o poderoso Martelo de Moradin.
- Eu já ouvi falar desse Galahad em meu tempo, milady Evalandriel - disse Ryolith com diplomacia, mas percebendo a arrogância élfica de Elianeliel. - Ele era de Invernunca. No entanto, já estamos nos dedicando à busca de outro artefato... o Cetro de Lathander. Disso depende muito nesse tempo dos problemas de 1348...
- 1348? Não é possível.. é o ano de 1339...
- Temo que tenha ficado petrificada por mais tempo do que parecia, querida.. - disse Marcela com doçura e um afago. - Nós também buscamos as Sementes da Vida que salvarão a Grande Floresta e os deuses da natureza.
- Mas o martelo é mais importante.. - protestou Elianeliel, embora já não parecesse ter ânimo para a arrogância.
Enquanto isso, os gnomos cuidaram de abrir mais uma porta. Eles passaram a um corredor onde acabaram sendo atacados por estalactites vivas, que Ehtur identificou com ropers. O trio de ropers causou enorme estrago, mutilando-lhes os músculos e fazendo a força faltar. Ehtur Telcontar usou do anel recebido de Miellikki para recuperar o que perdera, mas Elianeliel sequer conseguiu se manter de pé, após golpear com habilidade ímpar uma das criaturas. Ryolith e os gnomos também acabaram sofrendo o mesmo destino, mas não de maneira tão grave. Quando mataram o último dos monstros, Sirius passou a carregar a elfa, enquanto Marcela e Rock mantinham-se na retaguarda.
Mais uma vez indo em frente, romperam outra porta para encontrar o dormitório de duas das medusas. Elas fugiram por portas laterais, uma de cada lado, mas o curioso era que a magia de Falcon indicava que o caminho ainda era em frente, embora não houvesse porta nenhuma ali.




9 de set. de 2013

A morte e a morte de Francisco Xavier

Francisco Xavier sentiu a vida lhe escapar, enquanto os quatro tubarões esquartejavam-no. Seus membros foram rasgados, a carne multilada deixando escapar o mar de sangue vermelho que antes correra nas veias do mago da Fortaleza da Vela. Ele morria sem saber o motivo de estar naquele tempo, morria com o coração partido no mar de Águas Profundas.
Seu último pensamento foi destinado para Chandra Kurang, que roubara o seu coração e que o teleportara para o mar. Depois de despedir-se de seus colegas deslocados no tempo, Xavier retornou aos aposentos de sua amada, onde encontro-a nos braços de outro homem. O desespero tomou conta dele, que sem pedir explicações ou lutar contra o sentimento de traição que crescia em seu íntimo, tomou a parca faca que trazia espetando-a no bucho. 
As mãos de mago e a força de criança impediram-no de dar cabo da vida, mas o grito de dor alertou os amantes que se contorciam sobre a cama.
- Aí está você, amoreco.. veja só o que eu arranjei para nós e.. o que está fazendo?
- Eu estou dando cabo de minha vida, já que você atirou meu coração e nosso amor na latrina, sua ladra!!! AAAAAAAAAAAHhhhhhhhhhh! - Xavier gritou de dor girando a adaga em sua barriga. - AAAAAAAHHhhhhh!!!!
O sujeito que acompanhava Chandra se assustou e se afastou, cobrindo a nudez com os lençóis. Parecia um cortesão de feições andrógenas e unhas bem feitas. Sem tais pudores, a senhorita Kurang caminhou rapidamente da cama até a porta e tentou impedir que o mago da Fortaleza da Vela continuasse com a tentativa de suicídio.
- Pare com essa estupidez. Depois de nossa brincadeira com os dedos, achei que ia gostar de apimentar mais as coisas. Venha tomar uma poção de cura e...
- Você nunca me amou.. - protestou Xavier lutando para continuar e sem se importar com o sangue que corria. - Uma mulher sem coração que brinca com o sentimento alheio. Achei que eu fosse especial.
- Talvez fosse melhor deixar você ir pra morte certa com os outros.. pensando bem, acho que você estaria mesmo melhor com eles.. - Chandra deixou de lado as mãos dele, que logo correram para a adaga e pegou um pergaminho, com o qual teleportou o suicida para longe dela.
Francisco Xavier surgiu na baía de Águas Profundas e apesar de lutar para morrer, buscou não se afogar. Tendo praticado natação quando mais jovem nas calmas praias da Fortaleza da Vela, ele conseguiu afundar pouco. Seu sangue, no entanto, atraiu quatro grande tubarões, que lutaram pela presa e esquartejaram-no em quatro pedaços. A dor, o sofrimento e o desespero envolveram sua alma naquela morte. 
De longe, no fundo do mar, os olhos dos companheiros deslocados no tempo chegaram a avistar o ataque a alguém, que sequer saberiam se tratar de Francisco Xavier. Os gnomos Úrsula e Arnoux, além do paladino Ryolith Fox, o ladino Sirius Black, o clérigo John Falkiner e o bárbaro Rock dos Lobos estavam muito feridos da batalha contra uma dúzia de kuo-toas, que pareciam alertas quanto a ameaças na área. Tendo matado oito deles, eles tinham pressa pois quatro haviam fugido e podiam retornar com apoio.
Depois de muito procurar, o grupo de heróis, que buscava o Cetro de Lathander como lhes fora indicado, encontrou uma gruta. Eles seguiram alguns passos frescos que acharam na areia úmida do interior da gruta, que conduziu a uma caverna estreita e seca. Um pouco avançando, um pouco escalando, os gnomos conseguiram conduzir os colegas em segurança pelas frestas estritas. Ainda que arranhando as armaduras seguiram até que encontraram um pedestal sob o qual estava uma gema perfeitamente circular e negra. Úrsula e Arnoux não encontraram armadilhas, mas seus companheiros não quiseram esperar. 
Ao tocar a esfera todos se viram teleportados para algum salão. Ali eles viram dois caminhos. Um tomado por o que parecia uma floresta de fungos e outro melhor construído, onde havia um grande rato cortado ao meio e uma porta prendendo uma enorme lâmina pêndulo. Dali veio uma flecha e logo souberam que estavam ali Ehtur Telcontar, acompanhado de uma druida de nome Marcela e um arqueiro elfo verde chamado Falcon Eagle, que estavam ali em busca das Sementes da Vida. Estavam nas masmorras Sob a Montanha. 

1 de set. de 2013

Em águas profundas ou a arte do cubol


Ehtur Telcontar buscou pelos dois deuses da natureza tão logo despertou. Sentia-se recuperado, mas logo percebeu a agitação entre os druidas e os elfos verdes que já denunciava o problema. O Grande Pai Silvanus e a Senhora das Manadas Mielikki continuavam feridos, sendo que não só as cicatrizes no pescoço da deusa unicórnio tinham piorado, como o enorme deus treant parecia próximo da morte, definhando agora a olhos vistos.
- ...tem que haver uma solução.. - ponderava o druida Kakaroto.
- ...isso é típico dos vis vermes orcs - protestou Falcon Eagle.
- Nem mesmo nossos poderes divinos conseguiram dar conta desse terrível veneno - ponderou Mielikki vendo Ehtur se aproximar. - Não se deixem irritar, meus filhos.
- Creio que há uma solução, pois em meu tempo não há notícia sobre isso - informou Ehtur.
- Mas deve haver algum artefato ou relíquia que seja capaz de ajudá-los, minha senhora - ponderou a druida Marcela.
- As sementes da vida.. elas podem curar qualquer ferida.. qualquer chaga.. qualquer enfermidade.. qualquer maldição.. e até mesmo qualquer veneno... - interviu com voz moribunda e pesada o velho deus.
- Onde estão, grande pai? - Questionou o druida Gaios.
- Nas masmorras do Mago Louco. No reino de Halaster Manto Negro, sob a montanha da Cidade dos Esplendores. Ele usou as sementes para povoar seus salões.. seu pequeno universo particular.
- Eu devo ficar para protegê-lo e à Grande Floresta e seus habitantes, meu pai. Mas irei enviar alguns de nossos melhores para trazer de volta as sementes.
- Eles devem adentrar pelo mar, pois há lá uma passagem pelas cavernas sob as águas. Bastará que estejam nas masmorras e pensarem em Halaster, pois lá ele é como um deus. - Silvanus mantinha-se firma apenas graça à ajuda de dois outros treants menores. - Peçam que as entregue...
- Você irá me representar, Ehtur Telcontar - a deusa disse se aproximando dos três. - Assim como você Falcon Eagle. Marcela Silva, você irá por também ser minha fiel servidora. Enviarei vocês até o mar de Águas Profundas, mas depois disso, estarão além do alcance de nossos poderes, por isso devem levar isso. - Mielikki baixou o chifre e o guardião viu um dos anéis se destacar. Ele o recebeu e colocou em seu dedo, assim como o elfo verde e a druida.
- Como faremos para voltar? - Perguntou Ehtur sabendo que não havia tempo a perder. Em resposta, o velho deus treant se agitou e de sua copa caiu um ramo.
- Basta que toquem um planta com isto e para cá voltarão.
Ehtur apanhou o ramo, assim como acomodou uma pequena muda em suas coisas para não ter problemas.
- Os anéis permitirão que respirem sob as águas e aumentará suas forças - acrescentou a senhora das manadas antes de teleportá-los.
O trio surgiu sob a mar e podia ver a cúpula que cobria a Cidade dos Esplendores. Eles desceram logo avistaram cinco kuo-toas com quem travaram uma rápida batalha. Recolheram os tridentes e algumas gemas de sangue que estes carregavam antes de alcançar o fundo para rastrear. Perceberam que um rio subterrâneo aflorava ali, mas a correnteza era forte demais. Ehtur acabou encontrando uma outra caverna contígua por onde puderam entrar sem maiores problemas.
O guardião de Mielikki encontrou rastros de kuo-toas, mas também de humanos e resolveu seguí-los. Eles acabaram chegando a um pedestal sobre o qual havia uma esfera negra sinistra. Marcela conjurou um rato selvagem, que ao tocar a pedra desapareceu dali, surgindo em outro lugar, um aposento com duas portas.
Uma das portas estava aberta e a outra fechada. Quando o animal seguiu pela passagem livre, perdeu-se o contato com a morte dele. Ehtur, Falcon e Marina resolveram seguir. Tocaram a esfera e apareceram no mesmo aposento em que o rato. Viram-no morto cortado ao meio no início do corredor e entenderam que havia ali uma armadilha. Ehtur e Falcon analisaram a porta fechada, mas era muito pesada para quebrarem. Marina conjurou outro rato do outro lado, vendo uma floresta de fungos gigantes em um caminho bastante maior que a sala. Ele acabou sendo morto por stirges logo em seguida. Telcontar e Eagle usaram os tridentes com pés-de-cabra e acabaram conseguindo arrancar a porta. Depois disso, Ehtur usou-a no outro corredor para disparar e travar a armadilha. Tinham agora dois caminhos, mas qual seguir?


Ao acordar do estranho sonho, Sirius Black pensou em fugir e chegou a pular pela janela de seu quarto, mas acabou retornando e encontrando seus companheiros reunidos a discutirem, mais uma vez, as mesmas imagens oníricas. Apensa Francisco Xavier relata aos demais que não seguiria com eles, pois ainda tinha mais assuntos com Chandra Kurang. Viver naquele tempo já não lhe parecia mais um problema.
Enquanto debatiam, Supla Sumo aproximou-se de maneira lasciva pela costas de John Falkiner, que apesar dos protestos não escondeu uma certa satisfação com aquele chamego.
- Recuperados e descansados, meus queridos? Vocês tem uma missão a cumprir, não é mesmo? Eu vim dar o empurrãozinho por trás que falta pra vocês irem...
- Na verdade, sargento Supla, nós precisávamos de um auxílio - interviu Arnoux Suarzineguer. - Sua amiga nos informou de uma entrada pelo mar e nós precisamos de pergaminhos para respirar na água...
- Ficaríamos gratos pela ajuda, afinal foi o Lorde Público quem nos deu essa missão... - ponderou Ryolith Fox.
- E Selune.. - acrescentou Sirius.
- Eu não tenho pergaminhos para respirar em baixo da água, mas posso conseguir uns de liberdade de movimento. Que vai deixar vocês bem soltinhos. Mas para isso vocês teriam de participar de um treinamento de cubol.
- E o que é cubol, ó capitão? - Indagou Falkiner curioso.
- É um exercício espartano que molda o caráter dos guerreiros e deixa seus corpos mais firmes e viris. Para começar, num aposento fechado e quente, todos tiram suas roupas e equipamentos, benzuntando-se de azeite de oliva e... - enquanto o sargento Sumo seguia com a explanação, Ryolith Fox viu alguém puxar sua capa. Era Roberta.
- Selune mandou trazer estes pergaminhos, paladino Fox.
- Chame-me de Ryolith, Roberta. Você está bem?
- Nunca estive melhor.. Selune vive em meu coração.
- Tem certeza? Antes você estava tão convicta e...
- Eu estava perdida, mas o amor de Selune agora me conforta.  Estão aqui pergaminhos para que respirem embaixo da água e para que cheguem até lá - ela entregou o material e virou-se.
Ryolith permaneceu desconfiado, mas aproximou-se de Falkiner com os pergaminhos divinos, interrompendo a atenção de todos aos movimentos glúteos simulados do sargento Sumo. O clérigo de Kelemvor, ainda um tanto aturdido com as demonstrações de Supla, acabou inadvertidamente lendo o pergaminho de porta dimensional, jogando todos ao mar.
Mal chegaram, Ryolith, Rock, Arnoux, Úrsula, Falkiner e Sirius se viram atacados por uma dúzia de kuo-toas já preparados para a batalha. Mal houve tempo para que Ryolith e Falkiner usassem os pergaminhos de respiração sob a água. Em poucos minutos, os seres aquáticos derrubaram a maioria deles, restando apenas Rock e os gnomos de pé, enquanto quatro inimigos fugiam, mas seus aliados tombavam como pedras sobre o chão do mar.